26 de Fevereiro de 2012
A Vila do Conde fomos!
“Enquanto esperava no fundo da rua….”, Neste caso não era ao fundo da rua mas sim junto à câmara da Maia, um dos pontos de passagem do grupo Dar ao Ped@l, que ontem rumou à cidade sita na foz do Rio Ave, onde eu, je, moi-même aguardava os pedalistas que com meia dúzia ou mesmo com uma dúzia de Kms nas pernas lá chegaram vindos do Porto.
Rumámos pela EN14 até ao Castêlo da Maia e logo aí virámos para os caminhos interiores, que para além de serem bastante mais seguros, proporcionam um melhor desfrute do caminho e algum contacto com os Domingueiros que à missa se dirigem…à qual nós também iríamos mas não sabíamos bem a qual! Seguimos pelo Parque de Santa Maria de Avioso, passámos em Santa Eufémia, onde o grupo se dividiu para chegar ao topo, uns por terra outros por estrada, mas todos chegaram.
Aqui foi tempo de contemplar a nova a aquisição do Jorge Bastos, de cor dourada, com cérebro (o chamado Brain que controla a acção da suspensão) e a necessitar dos primeiros momentos de atenção e de afinação. Sim Sr! Bonita e a precisar de Kms para poder entrar nos eixos.
Seguimos colina abaixo em direcção a Mindelo, mas o consenso ditou que uma das etapas fosse anulada por força da altimetria que se iria encontrar e mantivemos o rumo recto, recto em direcção a Vila do Conde.
Chegados a Vila do Conde, seguimos sempre junto ao Rio Ave e em direcção ao forte de S. João Baptista, tendo-nos surgido a bombordo a Nau Quinhentista que no cais defronte da Alfandega Régia se encontra atracada e onde efectuámos uma paragem técnica para a chamada foto.
Ainda houve tempo de colocar a roda da máquina do Mascarenhas no sítio e dar-lhe o respectivo apertão, uma vez que estava/tentava incompatibilizar-se com o respectivo quadro que a segura e isso não é de todo admissível e …seguimos!
Parabéns Frederico.
Esta é a tua primeira crónica no Dar ao Ped@L, de muitas outras aventuras que terás para contar.
Vamos a ver se os outros “mandriões” da escrita ficam com ciúmes e também eles, resolvem, de vez em quando, contarem as suas próprias estórias das nossas pedaladas.
Um abraço,
Valdemar Freitas
Qual Fernão Mendes Pinto.
Até metia caravelas quinhentistas e tudo.
Cumprimentos a todos
Jorge Oliveira
“De como nós fomos à Vila do conde e viemos em um só dia.
Em aventuras e perigos esforçados”
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Parabéns ao cronista Frederico.
Muito bem! Parabéns Frederico. O Dar ao Ped@L é uma caixa de surpresas. Temos cronistas, poetas, repórteres fotográficos, coleccionadores, para além do já habitual gosto pelo pedal, vulgo, bettistas, e o que mais há-de vir!! No final do ano publicaremos um livro com as nossas memórias.