Mais uma crónica que vou partilhar no blog do Dar ao Ped@L, sobre um evento digno de ficar registado, o V Encontro Cannondale, que se realizou em 08 de Junho de 2013, em Arcos de Valdevez, sugestão que me foi dada pelo nosso amigo Nuno do Vez.
A convite do Nuno Araújo, do clube BTT Terras do Vez, aceitei participar neste evento/convívio entre amigos do pedal e levar a minha Cannondale até ao Parque Nacional da Peneda-Gerês.
Como as provas que o Nuno me tem recomendado, tem sido uma boa opção, lá decidi aceitar o desafio e fazer esta estreia na minha terra natal e fazer mais um passeio, que certamente iria ser memorável.
Ainda ponderei, face ás previsões meteorológicas que anteviam alguns chuviscos para o final da tarde de Sábado e até porque no dia seguinte teria outra aventura de BTT á minha espera, á qual não queria faltar e teria de estar em forma, para a 5ª Etapa do NGPS, em Vila Verde, um percurso de 50 kms ou 70 kms.
O Nuno tranquilizou-me que este passeio de BTT da Cannondale, tinha uma dificuldade média/baixa e não passaria dos 35 Kms.
Eu é que teria apenas no dia seguinte de decidir se iria fazer os 56 Kms com 1.400 d+ ou 68 Kms com 2.250 d+, do Transmixões, com os amigos do Dar ao Ped@L.
Lá fui até ao Campo do Transladário, levantar o dorsal e os brindes, ofertas da Cannondale e da Bike Zone, a quem agradeço a gentileza. Nunca recebi tantos brindes, 2 tshirts, porta–chaves, meias marca Cannondale e um rebuçado dos Arcos, daqueles enormes, de encher a boca e ás 14.30 arrancamos até ao Largo da Lapa para a foto de família. Éramos cerca de 60 cannondelistas a embelezar a vila de Arcos de Valdevez, com as suas makinas.
Seguimos depois pelas ruas da vila, atravessamos a ponte nova sobre o rio Vez, em direcção ao Mezio, até entrarmos em trilhos rurais, na companhia de 3 guias que lá foram conduzindo o Grupo até ao parque da Peneda-Gerês, tendo também passado pela ponte que atravessa o rio Azere em direcção a Vilela das Lajes, local predilecto para algumas fotos.
Os guias lá tiveram a paciência para aturar este grupo diversificado, desde travar os mais velozes que tinham de parar de vez em quando para esperar pelos mais lentos, e os que não paravam de reclamar pela aventura em que se tinham metido, passar em caminhos de cabras, andar com a bicicleta à mão e sempre a subir.
A boa disposição lá foi reinando entre o grupo e felizmente não houve quedas. Apenas algumas cãibras, com o esforço físico na subida.
Depois de duas paragens para reagrupar o grupo, chegamos à zona do reforço, onde nos esperava um delicioso lanche, com fruta (bananas e laranjas de Ermelo), as famosas bolas de Berlim e os croissants do Doce Rosa, que já tinham desaparecido, quando eu cheguei, broa, doce, água e sumos. Muito bom.
Até ao reforço o grupo foi-se mantendo unido, mas com o nevoeiro e a chuva a aparecer, o frio, alguns decidiram ir andando e seguiram até ao Mezio. Alguém no reforço me alertava que teríamos que nos despachar porque o nevoeiro na serra iria retardar o nosso regresso.
O primeiro contratempo surgiu com um furo na Bike de uma colega, a Andreia, a única mulher com coragem para alinhar nesta fantástica aventura, uma agradável companhia durante a maior parte do percurso. O Leandro lá resolveu o problema, com a troca da câmara-de-ar.
O segundo contratempo surgiu com a Cannondale do João Fonseca que não suportou o esforço da subida e partiu a corrente.
Eu e com a ajuda do Bruno lá conseguimos reparar a corrente e seguimos em frente.
Daí foi sempre a pedalar por paisagens fantásticas, pintadas de amarelo das faias e cobertas com tapetes verdejantes, com as vacas cachenas a pastarem nos montes, que faz com estes passeios se tornem cada vez mais interessantes.
Lá fui rolando e tentei chegar ao grupo que seguia á minha frente, mas quando cheguei ao Km 23, surgiu o 1º cruzamento, senti-me perdido no meio do nevoeiro, como o D. Sebastião, sem saber qual o trilho a seguir. Lá liguei ao Nuno e disse-me para seguir o rasto das bikes.
Depois de chegar a Travanca, optei por esperar pelo último Grupo junto ao parque de campismo. Lá tive de aguentar mais de meia hora á chuva á espera dos cansados. Que grande seca, ou antes molha, me pregaram estes amigos.
Depois de reagrupar o ultimo grupo, optamos por não fazer o trilho até às antenas, tendo tomado a mesma decisão que os anteriores companheiros e regressar à vila dos Arcos pela Estrada. Em Boimo o Nuno surpreendeu-nos no entanto com um desvio por um trilho que prometia ser um atalho e eis que passados alguns metros deparamo-nos com um caminho estreito, que só conseguimos passar com as bikes ás costas. O Leandro estava encantado com a paisagem e não parava de tirar fotos.
Perdidos nesta aldeia deserta, julgo que em Vilela de Lajes, lá tivemos que perguntar a alguns residentes por onde se podia seguir para a Vila, até que alguém nos informou que estávamos numa estrada sem saída e que tínhamos de voltar para trás. De volta á estrada lá regressamos à vila dos Arcos, à qual chegamos eram cerca de 08.00 h, com 42 Kms a dar ao pedal.
Um agradecimento especial aos guias que tudo fizeram para manter o grupo unido e nos levaram a conhecer estes locais fantásticos da Peneda-Gerês, à Cannondale e à Bike Zone, pelos brindes que nos ofereceram e pela organização deste evento.
Parabéns Mário Dantas.
Estás em todas, em forma, e és o maior embaixador do Dar ao Ped@L.
Abraço,
É um sonho!! ter uma menina igual a estas!!!!.. (cannondale)
Deve ter sido um encontro de cin*****co