30 de Janeiro de 2014
Pedaladas de Janeiro
Em jeito de balancete, balanço ou relatório mensal, que para o caso tanto serve, tirando o facto de ser o primeiro exercício deste tipo, que dá lugar a uma crónica para o nosso blogue, aqui vão alguns dados e factos, das nossas pedaladas de Janeiro, mês que serviu para queimar as calorias das festas natalícias, mesmo com frio e muita chuva, enviada a troco de nada pelo Santo do tempo e, de muita lama e poças de águas, para gáudio da maioria dos ped@listas, que não perdem uma oportunidade, para darem azo a brincadeiras e arranjarem motivos, para enfiar os “pés na poça”, se é que haverá algum pecado nisso, a não ser ficarem com eles, todos molhadinhos.
No que toca a eventos, houve a participação do grupo em três percursos de Domingo, já habitués há uns aninhos e ainda a participação no 3º Passeio dos Reis, em Alfena – Valongo.
Num dos percursos de Domingo, fomos cumprir a tradição de comer um rojão, às festas em honra de S. Gonçalo, realizadas em Covelas – Trofa, fazendo não o passeio anual organizado com esse fim, que parte e regressa a Famalicão mas, percorrendo alguns trilhos em monte e estradas, guiados por quem sabe verdadeiramente de caminhos, o José Pires para lá e o António Magalhães, para cá.
Do rojão, não ficará saudade mas a ida ao S. Gonçalo poderá ser para repetir, com melhor e mais tempo, para se explorar alguns trilhos, que deverão ser interessantes.
Individualmente mas representando sempre o Dar ao Ped@L, houve ainda a participação do Mário Dantas no Raid BTTombos, na vila de Sobreira, concelho de Paredes, o nosso amigo non-stop nas pedaladas, grande embaixador do grupo, em tudo o que é passeios, raids, rotas e maratonas de BTT e que não dá descanso à menina dos seus olhos, a sua magnifica Canondale.
Geograficamente, pedalamos por montes, caminhos e estradas, nos concelhos de Valongo, Santo Tirso, Maia, Trofa e Paredes, onde por muito que já tenhamos trilhado, há sempre um recanto a conhecer, um ribeiro a atravessar, um novo single track, uma descida para descarregar adrenalina, uma terrível subida para esquecer e paisagens para fotografar.
No total do mês, somam-se 57 participações de elementos do grupo, sendo que 4 delas foram estreias absolutas nas pedaladas connosco (Paulo Ribeiro, Henrique Cardoso, Pedro Lemos e Eduardo Batista).
Estatisticamente, tivemos ainda como máximo mensal de participantes num só evento, o bonito número de 22 elementos, num dia chuvoso e de algum frio e, uma média mensal na ordem dos 11,4 participantes por evento, o que, diga-se de passagem, não é nada mau sendo até, um número atractivo e encorajador, para quem esteja a pensar, juntar-se a nós.
Meteorologicamente falando, Janeiro não foi um mês nada fácil para o nosso hobbie, mesmo sendo o BTT, um desporto de todo o ano, claro está, Inverno incluído, pois os dias seguidos de chuva constante, tornaram muitos percursos nada cicláveis, com muito lamaçal à mistura e grandes poças de água, que persistiram em ficar por muitos dias e que, para além do desconforto que proporcionaram aos betetistas, em nada favoreceram as bikes, muito pelo contrário, como provam os problemas com as transmissões, desviadores e drop-outs partidos.
Concluindo, muito mais haveria para dizer (*), relatar, contar e analisar, sobre cada um dos eventos, das participações dos elementos, das dificuldades, das quedas e dos mergulhos, das fugas e dos atrasos, das avarias mas também da partilha de conhecimento, das estreias, das brincadeiras e das alegrias e da forte união, que a cada semana vai fazendo crescer o círculo da nossa amizade.
Esse sentimento de união, fez-se agradavelmente notar, com a preocupação de todo o grupo em torno da recuperação e melhoria de saúde do Carlos Filipe, que teve apenas um susto e que já pedala de novo connosco e pedalará muitos mais vezes, se Deus quiser.
Assim seja, dizemos todos nós.
E já agora, como diz o sábio provérbio que “Aproveite Fevereiro quem folgou em Janeiro”.
Abraço e até à próxima.
Valdemar Freitas