29 de Janeiro de 2012
Manhã de frio, mas com um dos melhores amigos dos pedalistas presente, o sol, resolvemos ir pedalar para Alfena e, no caso de alguns, repetir na medida dos possíveis, o percurso que já tínhamos feito no dia 8 de Janeiro, o “Passeio dos Reis”, com o BTT Alfenense.
Esta repetição, já estava pensada desde a nossa participação no dia evento, realizado noutras condições climáticas e na altura, com muita água e lama, de forma a testarmos as nossas capacidades e a dar a conhecer a outros elementos, o mesmo trilho, desta vez com mais calma mas sem a excelente organização do Alfenense, a controlar o percurso o que poderia levar a enganos, num ou noutro cruzamento.
Fomos-nos reunindo nos locais de encontro combinados, primeiro no Alto da Maia e mais tarde na rotunda do Maia Shopping e partimos onze pedalistas, para a nossa aventura domingueira, com dois novos estreantes, o José Paulo, vindo do Porto e o Nuno Meca, de Ermesinde, ambos já nossos conhecidos de outras andanças, as caminhadas nocturnas das sextas-feiras, nas serranias de Valongo.
Ainda mal tínhamos começado as nossas pedaladas, e eis que a nós se junta mais um elemento para completar a dúzia, o Sérgio Zulu que se tinha atrasado, mas que ainda veio a tempo de nos apanhar no alto de Vilar.
Em conversa com o Sousa, um dos repetentes do percurso, combinou-se fazermos o trilho tal e qual nos tinha sido apresentado pelo BTT Alfenense, recorrendo unicamente à nossa memória recente, sem GPS, treks ou mapas que nos valessem, tendo apenas como suporte as minhas recordações, as do Sousa, do Mário e do Jorge, para não nos perdermos nos cruzamentos, o que em boa verdade apenas por uma vez aconteceu.
Depois de termos pedalado, sempre em plano, ainda pelas zonas rurais de Alfena, junto ao que julgo ser o rio Leça e de termos atravessado um campo de futebol, voltamos por pouco tempo ao asfalto, para logo de seguida enfrentarmos a maior subida de todo o percurso, longa e com uma inclinação que arrasa logo de entrada, até os mais valentes pedalistas.
Com o grupo refeito, depois da esfrega e de mais uma ou outra pequena subida e um ou outro trilho mais plano e já de novo no asfalto que descemos por pouco tempo, até virarmos novamente para a terra, pelos lados de S. Miguel-o-Anjo e de neste troço, termos tido a mais perigosa descida de todo o trilho, que com mais ou menos coragem, foi feita pelos valentes em cima das bikes e, pelos menos audazes (o meu caso incluído), feita com ela à mão, mas com a certeza de no final da descida, ter todos os meus ossos, in situ.
Fora o engano já atrás referido, que pouco tempo nos fez perder e o meu primeiro furo, nestas andanças, que até serviu para o retemperar de energias, recorrendo à já nossa célebre fórmula do tipo B3 (bebidas, barritas e bananas) e valer os mais cansados, com um pouco de descanso para o restante percurso, que por essa altura, deveria andar pela metade, nada de mais significativo aconteceu e lá fomos fazendo todos os trilhos por etapas, apenas voltando a parar para a foto de grupo e é claro, para os cafézinhos da praxe, tomados desta vez, já passava do meio-dia, no Café Pontes, em Gandra, Alfena.
É na opinião de todos um trilho muito bonito em termos paisagísticos e ambientais e interessante para a prática de BTT, talvez de dificuldade média e que, com mais preparação e prática, está ao alcance de todos nós, desde que, em boas condições climáticas.
Uma palavra de apreço ao José Paulo, um dos estreantes do dia, que apesar de muito cansado, inclusive com diversas cãibras, fez um valente esforço, nunca deixou de pedalar e nos acompanhou até ao fim, o que não foi fácil, ainda por cima sendo um percurso em montanha e com uma trintena de km.
E assim se fez, mais um Dar ao Ped@L.
Valdemar Freitas
(António Oliveira, Carlos Gomes (André), Eduardo Costa, Jorge Bastos, Jorge Oliveira, José Paulo, José Sousa, Mário Dantas, Martinho Sousa, Nuno Meca e Sérgio Guimarães)
Mais fotos em: https://www.facebook.com/#!/media/set/?set=oa.333907409973046&type=1
Um trilho bonito num belo dia de Domingo, com sol, e mais um excelente Dar ao Ped@L na companhia de doze amigos pedalistas.
Abraço,
Valdemar
Meus caros, ter faltado a este passeio dói tanto ou mais do que o ter feito!!! Esta é uma frase que adaptei dum anúncio publicitário em que se vê um atleta estendido no chão no fim duma maratona em que aparece a pergunta: dói mais ficar em casa ou participar numa Maratona?!!!
Eu moro a 200 metros do local de encontro escolhido para este domingo. Av Afonso Henriques, quatro mil quatrocentos e qualquer coisa… Era só abrir o portão da garagem e já lá estava convosco!
Mas…motivos de força maior (não, não são esses…), impediram-me de me estrear nestas “andanças” do Dar ao Ped@l e assim ter também a oportunidade de vos conhecer pessoalmente, inclusive ao meu colega de trabalho, Mario Dantas que “me trouxe” até aqui.
Aproveito para vos parabenizar, quer pela actividade que com tanta regularidade vão fazendo, quer pelo bom espírito que facilmente me apercebo que existe entre vós, e também pelas magnificas crónicas que aqui vou lendo.
um grande abraço e até um dia destes…
Viva Carlos Ferreira
Muito obrigado pelo seu comentário.
Sempre que puder é bem-vindo ás nossas pedaladas.
O Grupo Dar ao Ped@L só tem a ganhar com novos elementos.
Abraço,
Valdemar Freitas