2.º Passeio Dar ao Ped@L – Serra da Freita – Arouca
Passeio com o objetivo de visitar Drave, a aldeia mágica, em 2013.06.16
Por convite do nosso amigo, companheiro e líder espiritual – António Oliveira, coube-me a mim a árdua tarefa de organizar o 2.º Passeio do Dar ao Ped@L, assim e como tinha ficado literalmente com os “dentes como ossos” por não ter ido à aldeia mágica – Drave, aquando da realização da 1.ª Etapa do Circuito NGPS, decidi ser este o nosso destino, não havendo à partida quaisquer objeções.
Tudo tratado e agendado, publiquei o evento no Facebook, no nosso grupo e convidei todos os elementos que normalmente participam nos nossos eventos ou nos acompanham nas nossas pedaladas domingueiras.
Depois de analisar o percurso no Google Maps retirado do trajeto usado no NGPS, simulei a viagem do Parque de Campismo de Merujal até Drave, via estrada, o que totaliza aproximadamente 60 km, cometi aqui o meu primeiro erro, transcrevi mal a informação no evento do Facebook, dando a ideia que seriam “40/50 km”.
A ideia de levar a família, morreu à nascença, já que todos concordamos que seria um erro ficarem à nossa espera, ainda bem que assim aconteceu!
Quanto à dificuldade do passeio propriamente dito, esperava eu, erradamente é certo, que fosse um pouco mais ligeiro, já que, grande parte do acumulado e subidas tinham ficado para trás ao sediarmos a nossa base no Merujal evitando assim as subidas de Arouca até à Serra – nada mais errado, aquilo subiu até dizer chega, é verdade que não era nada de inatingível, mas deveria ter sido feito noutras condições, já que de todos os elementos presentes, alguns ressentiram-se do acumulado nas pernas, nomeadamente o Vitor Godinho, o Jorge Bastos e o Domingos Queiróz, foram claramente os mais penalizados – deixo aqui desde já o meu pedido de desculpas por tal facto, reconheço que avaliei mal as capacidades de cada um dos elementos, sob o risco de colocar a integridade física de alguns em perigo.
Nunca foi meu propósito colocar algum AMIGO em perigo, nem tão pouco fazer os companheiros sofrer até dizer chega, a minha única intenção era tão só guiar-nos a todos num passeio, ainda que não muito leve, mas reconhecidamente belo e deslumbrante – não aconteceu!
Acabei por não gozar, nem deixar os outros gozar as paisagens, tal era a minha preocupação, com as dificuldades criadas, nomeadamente com o Vitor Godinho, sendo que o seu estado mental e físico puseram-me em estado de alerta, sentindo-me na obrigação de o acompanhar ao longo de vários quilómetros a subir – amigo as minhas desculpas por te ter desencaminhado para esta aventura de loucos!
Para as coisas piorarem ainda mais, a meteorologia previu céu cinzento e quiçá alguns aguaceiros – errado, esteve um calor abrasador durante todo o dia, com um sol brilhante, lindo e fantástico, o que não ajudou, diga-se, mas a chuva não se fez rogada e lá apareceu quando menos precisávamos dela, já quase à noitinha no regresso aos nossos carros, acompanhada de vento e nevoeiro q.b.
Estivemos presentes 12 HOMENS, neste passeio, que definitivamente não foi um passeio para “meninos”, o local da minha escolha para o passeio resultou no seguinte:
Percorremos 67,95 km, em 12:09 horas, das quais 07:09 horas a pedalar, a uma velocidade média de 5,6 km/h, com uma média de velocidade de movimento de 9,5 km, atingiram-se recordes de velocidade, sendo que eu “apenas” cheguei aos 67,5 km/h, mas houve quem atingisse mais de 80 km/h – o Domingo Queiróz – esse intrépido do BTT.
Passamos em locais lindíssimos e que raramente no nosso dia-a-dia, temos oportunidade de contemplar, vimos os seguintes locais e aldeias: a maior queda de água natural do nosso país a Frecha da Mizarela, as aldeias de Tebilhão, Cabreiros, Candal, Covelo de Paivô, Regoufe, Drave, Coelheira e Póvoa das Leiras, o rio Paivô, as minas de volfrâmio de Regoufe, abandonadas, claro está, sem esquecer as inúmeras paisagens a perder de vista e completamente diversificadas.
Globalmente, o passeio saldou-se por um grande susto da minha parte, porque julguei que me tinha enfiado numa camisa-de-forças – serviu-me de exemplo! – No final tudo acabou em bem, pese embora desconheço se alguns dos companheiros dormiram com o Bobi lá de casa, tal foram as horas a que chegamos a casa.
Optei por não colocar inúmeras fotos já que todos podem e devem consultar as centenas ou milhares de fotos tiradas por todos os elementos do grupo disponíveis nas várias plataformas, no nosso blogue, no Facebook, no Flickr, no Google+, no Vímeo, etc.
Deixo apenas a nossa foto de grupo para mais tarde recordar e do local mágico que visitámos.
Certamente muito mais haveria para dizer, já que foi uma experiência inesquecível, pelos bons e pelos maus motivos, de qualquer das formas – inesquecível, sem dúvida alguma, uma aventura para contar talvez aos nosso netos.
Resta-me agradecer a todos os amigos e companheiros de aventura, pela sua amizade, companheirismo, boa disposição e outros atributos conhecidos!
Obrigado ao …
António Oliveira – pela tua alegria, sempre e em todos os momentos.
Domingos Queiróz – pelo teu esforço e pela tua companhia.
Jorge Bastos – pelo teu esforço e pelo teu silêncio.
Jorge Oliveira – pelo teu companheirismo e amizade.
José Pires – pelo teu desempenho silencioso.
Mário Dantas – pela tua amizade e perseverança.
Pedro Tiago Ferreira – por estares presente.
Ricardo Ferreira – pela tua simpatia.
Rui Teixeira – pelo teu companheirismo e pela natinha.
Valdemar Freitas – pelo teu empenho e amizade.
Vitor Godinho – pelo teu esforço, empenho e vontade de vencer.
5 comments on “2.º Passeio Dar ao Ped@L – Serra da Freita – Arouca”
Está retratado o dia maravilhoso que passei, com a mesma alegria com que abracei desde o principio este SENHOR grupo.
Momentos difíceis e ultrapassáveis com sempre o mesmo espírito (amizade e respeito). Obrigados a todos pelos momentos que partilham comigo.
Obrigado Augusto Tomé pela perseverança, método, voluntariado e o teu saber.
Abraços
António Oliveira
Parabéns Tomé, pela organização do Evento, pelo empenho que demonstraste para que este fosse um sucesso, a mobilização dos companheiros do Dar ao Ped@L (12 Guerreiros equipados a rigor), a preocupação para que tudo terminasse bem, apesar das adversidades (estado de saude de alguns atletas, já debelitados, o tempo..), o filme, as fotos, a crónica. És o Superhomem dos Dar ao Ped@L. Para mim foi uma rica experiência. Confesso que fiquei maravilhado com Drave, cujo objectivo tinha delineado desde inicio em alcançar, fosse de bike ou a pé. Obrigado pela partilha desta experiência e até á próxima aventura companheiro.
Está retratado o dia maravilhoso que passei, com a mesma alegria com que abracei desde o principio este SENHOR grupo.
Momentos difíceis e ultrapassáveis com sempre o mesmo espírito (amizade e respeito). Obrigados a todos pelos momentos que partilham comigo.
Obrigado Augusto Tomé pela perseverança, método, voluntariado e o teu saber.
Abraços
António Oliveira
Olá Augusto
Já publiquei a tua crónica, que está excelente.
Pela minha parte, só tenho, do fundo do coração, de agradecer-te por tudo o que nos proporcionaste e pedir desculpa por uma ou outra razão.
Sei que cheguei a ficar um pouco preocupado, mas é de mim mesmo ser mais pessimista/realista do que optimista.
Nem todos somos iguais e uns vêem problemas onde outros vêem oportunidades e, se assim não fosse, esta vida era mesmo muito simples e monótoma.
E, nós queremos é gozá-la ao máximo.
Parabéns Tomé.
Viva o Dar ao Ped@L
ps- não tenho a esta hora o Facebook. Partilha p.f. a tua crónica no grupo e na página. Obrigado
Não tens que agradecer caro amigo, é uma frase feita, mas “este é o nosso destino” 😉
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Parabéns Tomé, pela organização do Evento, pelo empenho que demonstraste para que este fosse um sucesso, a mobilização dos companheiros do Dar ao Ped@L (12 Guerreiros equipados a rigor), a preocupação para que tudo terminasse bem, apesar das adversidades (estado de saude de alguns atletas, já debelitados, o tempo..), o filme, as fotos, a crónica. És o Superhomem dos Dar ao Ped@L. Para mim foi uma rica experiência. Confesso que fiquei maravilhado com Drave, cujo objectivo tinha delineado desde inicio em alcançar, fosse de bike ou a pé. Obrigado pela partilha desta experiência e até á próxima aventura companheiro.