3º Passeio Dar ao Ped@L – Porto / Fátima
11 de Abril de 2014
Ansiosos por partir
Hoje, véspera da partida, já todos devem estar ansiosos pelo dia de amanhã, pelo inicio da peregrinação em bicicleta, ao Santuário de Fátima, participando assim no 3º Passeio do grupo Dar ao Ped@L, há muito desejado e com logística a ser pensada e preparada, desde o longínquo dia do último jantar de Natal.
O contador decrescente já está nas últimas nove horas, o tempo esvai-se e é preciso arranjar a mochila, verificando pela centésima vez, a check-list dos equipamentos individuais e de grupo recomendados para a viagem. Tarefa árdua, pois se há coisas que fazem falta, outras há que pensamos duas vezes se as levamos ou não, por implicarem mais e desnecessário peso às nossas costas.
Bem ou menos mal, já está a mochila preparada com o essencial e vamos-nos mentalizando para a ideia de carregar no dorso, entre 6 a 8 kg, durante muitas horas a pedalar e por cerca de duzentos e vinte quilómetros.
Mas a malta aguenta, tem fibra para isso e muito mais, não suporta é tanta ansiedade, que tira horas de sono e apenas deseja o amanhecer e levantar-se da cama, o mais rápido possível.
12 de Abril de 2014
Obrigado amigos
O tempo, implacável como sempre, não parou e, por esta hora, seis e meia da manhã, mais coisa menos coisa, em quinze casas, não muito distantes umas das outras, o mesmo número de amigos, já está nos últimos preparativos ou despedir-se de esposas e filhos.
O local previamente marcado para a concentração dos participantes e inicio da peregrinação, foi o Terreiro da Sé Catedral do Porto, e para aí chegar, uns irão a pedalar, outros de metro e os restantes de comboio.
O Rogério, o Henrique, o Jorge, o Mário e o Tomé já lá estão, entretanto chega o Oliveira, o Valdemar, o Mascarenhas, o Jorge Oliveira, o Armando, o Magalhães e o Pires, vindos da Estação de S. Bento e por fim, o Domingos, o Pedro e o Rui, a pedalar desde a estação do Metro, do Bolhão.
Estamos todos, não houve atrasos nem problemas de última hora, que impedissem quem quer que fosse, de encarar mais este desafio e de ficar triste por não puder participar.
As oito horas aproximam-se e já resolvido o assunto da colocação dos frontais nas bicicletas, há que tirar as fotos de grupo, com o equipamento escolhido para o primeiro dia.
Com o cor-de-rosa da Lampre a dominar e a contrastar com os cinzentos do granito e da neblina matinal, as fotos só poderiam ficar muito bonitas e ter um belo efeito, o que de imediato se verificou, não fossem elas, numa pressinha, às redes sociais, ido parar.
Até Espinho, o caminho já era por demais conhecido de todos e não havia nada que enganar. Sair da Sé, descer à Ribeira, atravessar o Douro no tabuleiro inferior da ponte Luiz I, percorrer a marginal de Gaia, passar pela Afurada e seguir, ora a estrada, ora a ciclovia, junto às praias. Pelo meio, ainda houve uma paragem aos 15 km, para reagrupar a malta, ficando combinado logo aí, fazê-lo a em iguais intervalos, para novos reagrupamentos e para os cafezinhos da praxe.
Passamos Espinho pela avenida central junto à câmara e, à saída da cidade, viramos à direita para Paramos, junto ao campo de golfe e ao quartel da Engenharia Militar e por estradas secundárias, muito perto da linha ferroviária do Norte, pedalamos até chegar a Esmoriz.
Aqui chegados, houve o primeiro engano do caminho, para uns quantos fugitivos, que já iam cheios de vontade, não sabendo o percurso e não aguardando por quem o sabia. Nada de grave, foram só umas poucas pedaladas de volta para trás.
Na avenida central de Esmoriz, viramos à esquerda para a Estrada Florestal e aí percorremos toda a CicloRia, passando, entre outros locais, perto de Cortegaça, Furadouro e Ovar, até arribarmos junto da ria de Aveiro, a poucos quilómetros da Torreira.
A CicloRia de Aveiro, muito bem idealizada e desconhecida de todos nós, é aprazível e bonita, e, em particular num sábado de manhã, sem muitos caminheiros que também a partilham, foi facilmente percorrida, o que fez com que vencêssemos muitos quilómetros em pouco tempo, o que não seria certamente o caso, se a opção fosse seguir a EN 109, conforme se chegou a pensar, com todo o tráfego automóvel, a pedir mil cuidados e muita cortesia, para não se por em causa a nossa segurança.
À procura de um café, que nunca mais aparecia, fomos pedalando, pedalando e só a uns seis km da Torreira, é que o encontramos.
Encontramos uma bela pastelaria e uma mais que agradável surpresa, do tamanho do mundo, sinal das belas amizades que este grupo vai gerando, domingo após domingo.
Os nossos amigos “formigas”, Carlos Filipe, Nélson Rebelo e Nuno Nunes, brindaram-nos com um belo reforço, trazendo na mala do carro, tanta coisa boa para retemperar energias e encher de felicidade as nossas almas.
As bananas, maças, cubos de marmelada, água, sumos, um grande e divinal bolo, decorado com uma pedaleira e os dizeres Dar ao Ped@L, que todos saborearam com muita satisfação e para terminar, um belíssimo café, servido quentinho de uma garrafa termos. A cereja em cima do bolo, como se costuma dizer.
Este gesto, que nenhum de nós podia imaginar acontecer, só foi possível, porque entre todos nós, os elementos do grupo, existe um enorme companheirismo, amadurecido em cada aventura, passeio de domingo ou evento de BTT e enriquecido com belos e novos amigos, de há quatro anos para cá.
Sentimento estranho o que tivemos a seguir, ter toda a felicidade pelo encontro surpresa dos três amigos e tristeza em os deixar para trás e seguirmos o nosso caminho.
Mas assim tinha que ser e despedimo-nos deles, agradecendo a sua enorme gratidão, prometendo lembrarmo-nos para todo o sempre, tão exemplar prova de amizade.
Já no caminho, fomos pedalando junto à ria, até à rotunda onde se situa a ponte que faz a travessia para a outra margem e a ligação para Aveiro. Aí, tínhamos que fazer uma opção, ou atravessávamos a ponte, fazendo uma volta maior ou íamos até S. Jacinto e aí apanhávamos o ferry boat para Aveiro.
Mesmo não sabendo os horários das travessias, optamos pela segunda opção e fomos pedalando os dezasseis quilómetros até ao cais de embarque, primeiro por ciclovia, depois por estrada.
Pelo caminho, fomos combinando estratégias para o caso do ferry demorar, não haver à hora do almoço, etc. e de se aproveitar esse possível tempo de espera, para fazermos o nosso almoço volante.
Mas tal não foi preciso, a sorte também se procura e nós tivemos-la, pois nem foram precisos cinco minutos sequer, para que todos nós tivéssemos que embarcar e fazer a curta travessia no ferry, até à zona portuária de Aveiro.
Também não havia fome, graças ao reforço surpresa e o almoço volante, esse poderia esperar e ser realizado mais lá para a frente e por isso mesmo, toca a pedalar e ir ao encontro do trilho, gravado nos GPS, e que andava algures uns cinco a oito quilómetros, afastado da nossa posição.
Por estradas secundárias e municipais, a primeira ideia era apanhar o trilho, ou seja a EN 109, em Ílhavo mas, ora porque não se virou no cruzamento em que se deveria virar, ora porque íamos e bem, a pedalar para Sul, continuamos caminho, passando perto da Gafanha da Encarnação, por Vagos, onde paramos para uns comprarem algum farnel, enquanto outros reparavam a alça da mochila do Pedro Ferreira, que já se vinha a desfazer, quase desde o começo, com técnicas de costura, substituindo as linhas, pelas sempre indispensáveis fitas de plástico.
Tudo resolvido, agora o objetivo era encontrar um poiso ideal para descansar e para o dito almoço volante, que agora sim, já começava a tardar e, depois de mais algum pedalar e de passarmos, salvo erro, por Barra de Mira e muito perto já da ligação à praia de Mira, com indicações de gentes locais, lá desembocamos num parque de merendas, tendo como companhia meninos e meninas, escuteiros, a descansarem e a almoçarem, depois de um passeio de bicicleta.
Não sei quanto tempo estivemos aqui parados, mas não foi muito, foi apenas o suficiente para retemperar energias e descansar dos noventa e poucos quilómetros que já tínhamos nas pernas e para os que faltavam até à Figueira da Foz.
Despedimos-nos dos meninos e dos seus monitores e, por um estradão em recta, fomos de novo à procura de um café, que a malta sem este aditivo não funciona, mas também há procura de mais um carimbo para o nosso certificado de grupo.
Cafés tomados num lugarejo qualquer, seguimos daí até ao cabeço de Mira, como nos explicaram e ao encontro da EN 109, tendo ainda tempo para mais uma fotografia de grupo, desta vez embarcados num antigo moliceiro, “fundeado” num pequeno largo.
Agora sim, estávamos na estrada que a bem dizer não desejávamos muito, pelo asfalto, pelo trânsito, pelas longas e cansativas rectas, que pareciam não mais acabar, mas, não havia volta a dar e tínhamos que a percorrer até ao nosso destino final para primeiro dia, a Figueira da Foz.
Fizemos ainda uma breve paragem na Tocha, para um lanche e um encontro do Henrique com colegas de trabalho e depois seguimos caminho, até à primeira e única subida, digna desse nome, que partiu um pouco o grupo, sobretudo aqueles que já não podiam mais do rabo, pois de pernas ainda lá iam e foram, com toda a certeza.
Agora, só faltava descer estrada fora, entrarmos felizes na Figueira e sem demoras irmos ao encontro do nosso alojamento, a Pensão Manuel da Parreira, situada bem no centro da cidade.
A pensão estava toda por nossa conta e, depois de arrumadas as nossas “meninas”, na garagem, também só por conta delas e de toda a logística do check-in, fomos aos banhos com hora marcada para reagrupamento, pois o jantar, também ele merecido e desejado farto, não podia ter nenhum tipo de atraso.
Comidos e bebidos, mais ou menos bem, os comensais partiram para uma pequena caminhada, pelas ruas da cidade, com o intuito de aliviar um pouco os músculos das pernas e a barriga dos diversos tipos de churrascos e assim, caírem mais leves nos braços de Morfeu e sonhar com as peripécias do dia seguinte.
Boa Noite e até amanhã.
13 de Abril de 2014
Obrigado Mãe, obrigado Nossa Senhora
São de novo seis da manhã e apesar de ser Domingo, já se ouvem os sons de alguns carros a passar na rua e as gaivotas nos telhados e candeeiros ao redor.
A hora combinada para nos levantarmos, tinha sido definida para as sete, para irmos todos tomar o pequeno-almoço meia hora depois e abandonarmos a Figueira às oito, rumo ao Santuário de Fátima mas, os Freitas, ansiosos pela partida, levantam-se e vão “matar o bicho” mais cedo, aproveitando depois para começar a preparar as suas mochilas e verificar as bikes.
Aos poucos, todos se levantam e vão ao pequeno-almoço também e, já com as mochilas prontas, as bikes revistas e os sacos que o amigo do Magalhães, o Sr. Pedro Figueiredo, fará o favor de ir levar ao santuário, aliviando assim o peso a quem o quis, deixamos o nosso alojamento e saímos da Figueira, cinco minutos depois das oito da manhã.
O dia amanheceu com uma ligeira neblina e um pouco de frio, não muito mau para pedalar, e aí vamos nós todos em filinha a atravessar a ponte sobre o Mondego, deixando para trás a Figueira da Foz.
Sempre em plano e a ter que dar ao pedal para vencer quilómetros da EN 109, passamos Lavos, depois Marinha das Ondas e por fim Carriço onde parte do grupo parou para os primeiros cafés da manhã.
Parte do grupo sim, porque outros ficaram na conversa e o fugitivo Domingos, já por nós esperava mais à frente, no café Dino, entre cowboys e índios e a chamar pela malta, para se juntar à coboiada e tirar umas fotos montados a cavalo ou fazendo de Lucky Lucke, para a posteridade.
No Dar ao Ped@L é assim mesmo, há tempo para tudo, até para as brincadeiras, tempo para as fotos mas também há quem chame a malta à razão e dê uma apitadela, para a por de novo a pedalar.
Seguindo caminho até Guia, em festa pela passagem da imagem de Nossa Senhora de Fátima e com todas as ruas decoradas com flores de papel, até um cruzamento onde alguém viu uma placa a dizer – Fátima.
Uma vez mais, o grupo dividiu-se em opiniões e a ter que optar por uma de duas opções. Ou seguíamos o track gravado no GPS, fazendo toda a EN 109 até Leiria, ou íamos por esta nova estrada em direção a Fátima.
Informados por quem conhecia as duas opções, ficamos a saber que elas se equivaliam, tanto em distância como em dificuldades, que no caso seriam as subidas.
A maioria venceu e abandonou-se a EN 109, o que queria dizer que daí em diante, de nada mais valia o percurso gravado, pois não o retomaríamos até bem perto de Fátima.
Fomos seguindo as ruas enfeitadas da Guia, depois as estradas também elas enfeitadas, passando pequenas localidades, com o grupo a separar-se até que nos reagrupamos uma vez mais numa terra chamada Bidoeira de Cima, para um breve descanso e retempero de energias.
Com nova ordem de partida, fomos pedalando até encontrarmos a antiga Nacional Nº 1, actual IC 2, bem perto do Barracão, zona por demais conhecida, por quem vai a Fátima a pé, como era no nosso caso, do conhecimento do Oliveira e do Rogério.
Ora se era preciso um guia, o grupo não hesitou e pediu ao Rogério para nos levar pelos caminhos que ele bem conhecia, até ao Santuário de Fátima.
Com mais uma paragem numa pastelaria, desta vez não só para cafés, mas também para bolinhos e suminhos, ouvimos as instruções do guia e das alternativas que encurtavam caminho, mesmo que sendo subidas e de alguma dificuldade, que iríamos ter que fazer para chegar à Caranguejeira, depois a Santa Catarina da Serra e por fim a Fátima.
Ouvidas as indicações, toca a pedalar e a ter logo que subir, a tal subida curta mas íngreme, que encurta o caminho em cerca de dois quilómetros, até nos cruzarmos primeiro com um grupo de BTT e mais tarde, junto ao “autocarro do amor”, um bar onde estacionou pela última vez um velho autocarro de dois andares, talvez de Lisboa, talvez do Porto, com um grupo de jovens ciclistas de estrada, que pedalaram connosco ao desafio, até junto da Santa, à saída da Caranguejeira.
Este local, conhecido por todos os peregrinos a pé, que aqui passam em direção a Fátima, entusiasmou o Oliveira, que se atrapalhou com o ligar da câmara de filmar e trocou as mãos, dando um trambolhão no meio da estrada, assustando-nos com o sucedido e com o que poderia ser o seu estado.
Bastante aturdido e com dores nas costelas, recebeu os primeiros-socorros de uma simpática enfermeira e logo se recompôs para connosco pedalar, em busca da churrasqueira onde o guia nos queria levar.
Por esta altura, já o sol ia alto e estava a queimar, pelo que seria mesmo muito bom que parássemos para almoçar e logicamente de pedalar.
Encontrada a churrasqueira, tratou-se de aparcar e proteger as bikes, encomendou-se o almoço que se dizia rápido e, enquanto uns se iam refrescando, outros faziam guarda às “meninas”.
O prometido não foi devido e o rápido tornou-se lento. O almoço demorou mais do que o pensado mas valeu pela animação e pelo descanso que deu às pernas, pois o que se avizinhava para o início da tarde, exigia muita pedalada e força nas “canetas”, a subida longa até à igreja de Santa Catarina da Serra, a parte mais difícil de todo o trajecto.
O que tem de ser tem muita força e, seja à custa do almoço, das Coca Colas ou do maduro de Ourém, certo certo é que não há subida que assuste e lá fomos enfrentar a dita cuja, na pior altura do dia, debaixo de um sol abrasador.
Ele era ver o efeito da “pomada”, do “gaseificado” e da “fumaça”, de tal forma que alguns desapareceram serra acima, até os mais atrasados os deixarem de ver ou só voltarem a pôr-lhes a vista em cima, na igreja de Santa Catarina ou até mesmo já em Fátima, como foi no caso do Henrique.
Da igreja de Santa Catarina da Serra até à entrada de Fátima, já todos pedalaram com o sentimento de que o objectivo estava conseguido, que a não ser um grande azar, todos nós iríamos alcançar o fim a que nos tínhamos proposto, chegar ao Santuário de Fátima, pedalando desde a Sé Catedral do Porto, sempre com a fé na Nossa Senhora de Fátima e na sua protecção.
Entramos no santuário em fila e por ordem de frontal e, após as devidas e bonitas fotos de grupo, que ficarão para sempre na nossa memória, individual e colectiva e da colocação dos carimbos nos nossos certificados de peregrinação, fizemos os agradecimentos à Nossa Senhora, os recolhimentos em orações e o acender de velas, pelos familiares e amigos.
Não houve direito a banhos para um regresso mais retemperador e tivemos pouco tempo para a compra de pequenas recordações e para um ligeiro lanche, pois o autocarro já nos aguardava e ainda havia que encaixar, nove bicicletas na mala e seis entre os bancos, no interior do autocarro, que nos traria de regresso a casa.
Estava cumprido o nosso objectivo, nalguns casos promessas também e o sentimento geral era de felicidade pois tudo tinha corrido bem, sem percalços e com muita alegria, com um reforço surpresa de amigos únicos e inquestionáveis, com o apoio logístico do senhor Pedro Figueiredo e com uma enorme e bela camaradagem, entre os quinze participantes, do princípio até ao fim.
Um abraço ao Oliveira, ao Tomé, ao Mascarenhas, ao Rogério, ao Pires, ao Nuno, ao Carlos, ao Nélson, ao Armando, ao Magalhães e ao seu amigo, Pedro Figueiredo, ao nosso Pedro, ao Rui, ao Domingos, ao Jorge Bastos e ao Jorge Oliveira, ao Mário e ao Henrique.
Obrigado companheiros de peregrinação e demais amigos, que tornaram possível, este passeio inesquecível.
Valdemar Freitas
Impecável caro amigo Valdemar, mais uma aventura conquistada com este grupo de amigos que me orgulho de pertencer. Obrigado pela crónica e um abraço a todos os companheiros.
LINDO ESTÁ CINCO ESTRELAS,OBRIGADO PELO CONVIVIO E AMIZADE.
Mais um excelente relato para o nosso Historial. Parabéns Valdemar e obrigado pelo registo destes bons momentos de convívio.
Obrigado a todos.
Um abraço.
Olá boa tarde,
Podia-me mandar o itenerário que fizeram??? Tipo quais as ciclovias que apanharam para fazer a viajem…
Cumps
Jakim
Boa Tarde.
Na altura que fizemos este passeio a Fátima, em dois dias, foi por estrada, com passagem por as ciclovias da ECORIA de Esmoriz à ria de Aveiro e pela ciclovia até S. Jacinto onde apanhamos o Ferry-boat.
Não levamos track GPS e fomos seguindo estrada desde o Porto, Afurada, praias até Espinho, Esmoriz, as ciclovias até à ria de Aveiro e daí ao barco (há a ponte bem antes, mas nós optamos pelo ferry), depois seguimos sobretudo a EN 109, por Mira, Tocha e Figueira da Foz, onde ficamos no primeiro dia.
Daí é seguir a estrada cruzando o Mondego na ponte e depois tomar a direcção de Leiria /Fátima.
Há um cruzamento, já não me lembra a terra, que tem Fátima para a esquerda e Fátima para a direita (por Leiria).
Nós fomos pela esquerda pelo Barracão, Carquejeira e Santa Catarina da Serra, pois havia no grupo quem já tivesse feito a pé e recomendou-nos esse trajecto.
Se leres a crónica, tens mais informação, mas no fundo é seguir sempre com atenção a direcção que se pretende (Sul e Fátima) que se chega lá sem enganos.
Abraços,
Valdemar Freitas