Crónica de um ciclista ainda iniciante
Nunca tive uma primeira bicicleta na minha infância, comprei a primeira, a medo, no Jumbo e já na minha casa dos 40 anos de idade e benditos 59.90€ :).
A medo comecei a pedalar para variar dos treinos de atletismo que fazia na altura, inicialmente com pequenos passeios perto de casa para aprender minimamente o básico e rapidamente passei a pedalar todos os dias das 17h às 19h.
Lembro-me de repetidamente subir e descer o mesmo percurso, em Gueifães, junto ao Intermarché, e mal arranjei o ́ ́calo no cú“, perdi o medo de andar no meio dos carros e comecei a aumentar as distâncias que percorria e, quando dei conta já estava a andar largos km até
Famalicão, Vila do Conde ou Santo Tirso.
Lembro-me de nessa época ficar um pouco desanimado pois algo não estava bem…então percorria esses km todos e começo a ver que todos os outros ciclistas passavam por mim com uma enorme facilidade!!!
Algo se passava e de certeza que não devia ser das minhas pernas 🙂
Descobri então, que haviam bicicletas com mais velocidades e outras características que eu nem fazia a mínima ideia.
Toca a comprar então a 2.ª e 3.ª bicicleta, uma loucura para mim!!!
400€ por uma bike…nunca pensei na minha vida gastar esse dinheiro mas valeu a pena, finalmente comecei a andar melhor e mais rápido.
O Dar ao Ped@L aparece na minha vida também fruto das corridas de onde conhecia o meu colega Carlos Ferreira, ia vendo na revista da minha entidade Patronal os eventos que ele organizava e um dia vejo que tinha organizado já uma ida a Santiago com o Grupo Desportivo do BPI.
Falei-lhe que gostava de ir também na próxima viagem que organizasse e finalmente um dia (também estreia do Augusto Tomé) para ele me testar as capacidades convidou-me para ir pedalar com uns amigos e acabo por conhecer este bando de pessoas maravilhosas interessadas também em dar uns passeios, sem constrangimentos nem preconceitos.
Nesse dia fiquei fã e sócio pagante 🙂 e com lugar cativo…..no Dar ao Ped@L.
Não podia ter feito melhor escolha, o lema de: ́”Vamos todos e vimos todos” ́continua ainda hoje a ser o sinal que este grupo dá a quem se quer juntar, não há objectivo que não seja o de desfrutar.
Andar de bicicleta alterou a minha visão do mundo porque me permitiu passar por locais e momentos inesquecíveis de um modo diferente, habitualmente de carro não apreciamos nem temos oportunidade de sentir o ambiente à nossa volta com tanta nitidez de sentidos.
Hoje pedalo menos porque a minha vida particular não tem permitido, o tempo para a família tornou-se de momento mais premente, não posso deixar de acompanhar as actividades dos meus filhos e amparar os meus familiares mais idosos, no entanto sinto-me parte deste grupo que não abandona ninguém seja onde for…principalmente nos reforços 🙂 ehehehehehe.
Este grupo é capaz de tudo e tem pessoas com uma ́ “intensidade” que ultrapassa tudo que conheço, fui bem recebido e sei que ficarei para sempre.
Posso concluir que no Dar ao Ped@L, SOMOS IMPERFEITOS NA PERFEIÇÃO 🙂
PS: Se você quer ir rápido vá sozinho, se quiser ir longe vá com o Dar ao Ped@L!!!
###OBERMELHOTAMBÉMFICABEMNOEQUIPAMENTO### 🙂
ESTA CRÓNICA NÃO ESTÁ GRANDE MERDA….MAS QUE SE F#DA
#crónica
#degrau18
#cesarpinto
Muitos parabéns amigo encarnado.
Até que não te saíste nada mal.
Daqui a meio ano, voltas à escrita.
Um abraço.
Cá estarei de alma e coração.
Muito boa, muito realista, muito sentimental. Abraço meu bom amigo César, revejo-me nesta escrita. Parabéns.
😊😉