5 de Outubro de 2011
Com o S. Pedro fora da Troika, o tempo compensa e de que maneira a crise dos portugueses e dá aos pedalistas como nós, mais vontade de sair da cama, num feriado de Outubro que mais parece ser de Agosto.
Conforme o combinado, fomos nos juntando aos poucos até sermos seis pedalistas, incluindo um elemento novo, o Sérgio (Zulu) Guimarães, amigo das nossas caminhadas e por sinal um grande desportista e aventureiro, em muitas outras andanças.
Viemos então Pedalar pela República, bons portugueses que somos e orgulhosos por saber que este país que amamos, terá sempre futuro auspicioso, assim o povo queira.
Sem tempo para as comemorações, que essas deixamo-as para os que do país se servem, até ao fundo do tacho, fomos directos à Praça da República (antigo Campo do Olival) e tirar a foto do grupo, que neste caso foram duas, junto à estátua da menina República.
Bandeira de Portugal desfraldada ao vento (agradecemos ao Mário por a ter trazido), partimos Rua da Boavista abaixo até chegarmos à de Cedofeita e seguirmos o Caminho a Santiago, ao contrário, até à Sé Catedral do Porto, de onde alguns de nós tínhamos partido, dia 15 de Setembro, para mais umas fotos do grupo.
Daqui descemos, seguindo as setas até Mouzinho da Silveira, passamos pela Ribeira, atravessamos a Luiz I e voltamos à esquerda, seguindo o rio Douro, a uma cota alta, até ficarmos novamente junto ao rio, perto da ponte ferroviária de S. João.
Para diante, ninguém conhece o caminho e então partimos à descoberta, aventureiros sem receio daquilo que poderíamos encontrar.
Por caminhos de terra, ladeados por árvores e vegetação, paisagem muito bonita por sinal, ruelas e calçadas, a fazer lembrar o Caminho a Santiago, com subida a obrigar a levar as bikes à mão, fomos pedalando até à praia do Areínho, onde tomamos os nossos cafezinhos do dia.
Mais uns disparos e de volta ao caminho, sempre junto ao Douro, passamos por debaixo da ponte do Freixo e fomos seguindo a margem, por um carreiro cada vez mais estreito e com grandes hipóteses de podermos ir a banhos, se déssemos alguma pedalada em falso.
Mas isso não aconteceu e chegamos sãos e salvos ao que de pior estava para vir, uma enorme subida em curva e contra-curva, desde a margem do rio até ao que penso, ser das zonas mais elevadas da freguesia de Oliveira do Douro.
Foi um excelente treino para os seis valentes pedalistas que assim puderam comprovar que não há subida que lhes meta medo, venham elas que nós aqui estamos para as conquistar.
O resto do percurso foi normalíssimo, apenas com mais uma subida, com a travessia do Douro pela ponte do Infante e com o regressar a casa, ficando um a um, os pedalistas pelo caminho.
Viva o feriado de Cinco de Outubro, viva a República e já agora, viva o Verão no Outono.
Valdemar Freitas
(Emanuel Mascarenhas, Jorge Bastos, José Gomes, Mário Dantas e Sérgio Guimarães)
Que raiva!!!!!!
Oliveira, haverá certamente mais oportunidades de descarregares essa “raiva” em cima da tua bicicleta.
Lembra-te que Roma e Pavia não se fizerem num dia e o nosso caminho… faz-se pedalando…quando se pode é claro.
Subscrevo as palavras do Valdemar… eu também adoro pedalar, e em especial em boa companhia como a vossa, mas por vezes temos prioridades que nos ultrapassam…
Quando dá para ir lá estaremos…