23 de Outubro de 2011
Logo pela manhã e com ameaça de mau tempo, começa um novo dia pedalando com 7 magníficos elementos do Dar ao Ped@l, aonde reina sempre a boa disposição.
Ora pára aqui, ora pára acolá, o grupo vai-se juntando para seguir o percurso que estava marcado, pedalar até Paredes.
Paredes integra-se numa das regiões mais prósperas e paisagisticamente interessantes de Portugal, o Vale do Sousa. O actual concelho de Paredes assenta no antigo concelho de Aguiar de Sousa, que data dos primórdios da Monarquia.
Havia alguns elementos do Dar ao Ped@l que não sabiam o que era subir, fazer subidas de longa duração, pois ouvia-se os lamentos “ lá se vai o leitão, estou quem nem posso, desta vez estou mesmo rachado, da-sssse pró Oliveira que raio de percurso arranjou”, mas lá conseguimos ultrapassar a subida da Vandoma no sentido Porto / Paredes.
Chegados a Baltar uma pequena pausa para reagrupamento do pelotão, molhar as gargantas com a água fresquinha que levamos nos bidões, outros elementos optaram para comer a famosa “bananinha”.
À nossa espera estava uma descida de mais ou menos 6 Km e na qual pusemos à prova a velocidade e o alto andamento do Dar ao Ped@l.
Passados alguns meses de ausência, compareceu perante os fanáticos (homens das bikes) o José Sousa, um dos fundadores do nosso grupo, mas vinha em inicio de época, era o nosso carro vassoura. Como o nossa lema é: “vamos todos e vimos todos” tinhamos que aguentar o passo de caracol do seu andamento.
Chegados ao destino marcado, foi a foto da praxe, o cafezito, o pinguito (chávenas escaldadas, ¾, cheios, curtos) um sei lá de exigências.
Voltamos á fase do aquecimento mais ou menos 5 km a rolar, as longas subidas estavam á nossa espera, começou-se a ver quem eram os homens da montanha, o pelotão ficou desfeito, desencaixado, desarticulado, partido, mais parecia uma grande longa fila indiana, as lebres deixaram de o ser, ficaram caladinhos como ratitos.
Com estes esforços e dedicação não há colesterol ou ácido úrico que aguente, essas maleitas desaparecem logo á nascença.
A loucura, a adrenalina começa a fervilhar nas veias, a velocidade supersónica, cruzeiro estava aí tão perto, pois queríamos bater o recorde da velocidade…, a descida é alucinante e dá para encostar o ponteiro nas bicicletas dos mais corajosos, alguns chegaram aos setenta e tais km/h outros ficaram pelos sessentas…mas conseguíamos mais, com bom tempo, o vento foi o nosso inimigo e o grande causador que isso não acontecesse.
Depois de uma manhã bem passada, aguarda-se por outras iguais ou melhores que esta.
Saudações,
António Oliveira
Emanuel Mascarenhas
José Carlos Gomes
Jorge Bastos
José Sousa
Mário Dantas
Sérgio Guimarães
Muito bem!!!! estás de parabens……
Ontem não deu para colocar o teu texto.
A campanha da apanha da azeitona está a correr bem mas é muito cansativa.
Para além de estar super cansado, ainda ficamos, aqui na aldeia, sem energia eléctrica, devido à trovoada.
Hoje, apesar de ter sido das oito da manhã às oito da noite, ainda estou com vontade de acabar o relato do 3º dia do Caminho a Santiago.
Pelo que vi nas vossas fotos, a ida a Paredes foi um espectáculo.
Parabéns a todos.
A adrenalina está a subir. Depois deste desafio superado, o Oliveira está a propor-nos mais uma dura etapa, desta vez à Nª Sª da Assunção, em Santo Tirso. Ninguém nos para, enquanto tivermos pernas…., pelo menos eu, como a famosa tartaruga. Sim, porque o Grupo das lebres tem vindo a aumentar!