20 de Novembro de 2011
Depois das aventuras em BTT pelo caminho português desde o Porto até Santiago de Compostela em Setembro, o trilho das Pontes na Serra de Valongo, em Outubro e uma subida ao Monte Córdova, até à Sra. da Assunção, em Novembro, decidi em 20.11.2011 aventurar-me a um novo desafio, participar num evento organizado pelo Grupo BTT de Terras do Vez, uma prova que era considerada de dificuldade física média e dificuldade técnica também média.
Um evento que contou com cerca de 300 participantes e começou a rolar ás 09h.30m. Dizia o presidente da organização, Nuno Araújo, que era um passeio de cicloturismo e não uma competição.
A mensagem era certamente para alguns profissionais do BTT e não para amadores como eu para quem só faz cicloturismo, não deixou de ser uma agradável surpresa, prova bem dura, não obstante o tempo ter corrido de feição.
Depois de uma tradicional visita à vila de Arcos de Valdevez (cerca de 1,5Km), começamos a subir pelo Paço de Giela, altura em que tivemos de transportar as bicicletas à mão, durante uma longa subida.
A subida foi dura e cheia de paredes, regos e pedras tipo geira. Passamos por localidades como Grade, Cabana Maior, Boimo até chegarmos ao Mezio. As paisagens da serra eram fantásticas, de onde se avistava a vila dos Arcos e o rio Vez: parei e aproveitei para tirar algumas fotos.
Foram cerca de 20 km sempre a subir, até chegarmos a um desejado reforço, no parque nacional, na porta do Mezio, em pleno parque da Peneda Gerês. Alguns pedalistas foram ficando pelo percurso, uns que ficaram indispostos pelo esforço das subidas, transportando as bicicletas à mão, outros com avarias mecânicas.
Desde cedo, que tive a companhia dos amigos Serafim Galvão, Rui Russo e de outro companheiro do Grupo BTT Terras do Vez, que me foram incentivando e alertando para alguns perigos, com que ia deparando ao longo do trilho.
Chegado ao reforço e depois de aviar uma sande de marmelada e uma banana (as natas e os lanches já tinham desaparecido), os meus amigos perguntaram-me se tencionava continuar no trilho.
Disse-lhes que sim, que me sentia fisicamente bem e era boa oportunidade para conhecer estas belas paisagens do Gerês. Continuamos ainda a subir até chegarmos aos 929 m de altitude, Km 20,8, passando por Bouças, Dornas. Começamos a descer, por Lombadinha, não muito distante desta aldeia, encontramos a nascente do rio Vez.
A minha Scott Aspect 20 lá foi conseguindo resistir ao impacto de kms e kms de pedras soltas e bastante lama. Passamos por Carralcova, Vila Boa, Selim, até chegarmos ao Couto, Giela e finalmente a Vila de Arcos de Valdevez.
Eram 15.30 quando chegamos ao campo do Transladário, onde estava a meta. Tinha à minha espera uma calorosa recepção por parte da Organização BTT Terras do Vez.
Depois de tiradas algumas fotografias, tempo para um merecido banho e uma lavagem à bicicleta. Eram 17H.00, quando chegamos ao Restaurante Floresta, para saboreamos os bolinhos de bacalhau, os rissóis, o presunto, a broa e almoçarmos uma deliciosa carne estufada com ervilhas, acompanhada de um superbock fresquinha, seguindo-se um pudim caseiro e castanhas assadas, que já estavam frias, dado o tempo da demora a que foram servidas (ref. nome do evento IV Castanhada) e café.
Tive a honra de partilhar esta mesa com os amigos do Grupo BTT Terras do Vez.
Eram 18H.00, quando regressei ao Porto.
Parabéns à Organização BTT Terras do Vez pelo excelente evento e em particular aos amigos que me acompanharam neste Trilho.
Mário Dantas
Parabéns Mário pela tua participação nesta prova.
É sempre muito bom adquirires mais experiências com quem sabe e com estas organizações.
No dia em que o grupo Dar ao Ped@L organize algum tipo de evento, poderás nos transmitires o que aprendeste.
Mas não te assustes, para já só temos falado em organizar um passeio onde as meninas/senhoras possam também participar.
Abraço,
Valdemar
Estás no TOP amigo, parabens…
Quem te viu e quem te vê….
Um abração