27 de Novembro de 2011
Manhã fria para a prática da pedalada mas sem perspectivas de chuva, um dos maiores incómodos para quem faz da prática desportiva ao ar livre, uma ocupação saudável dos seus tempos de lazer, mas que acima de tudo preza pela sua segurança.
Andar à chuva a dar ao ped@L pode por si só ser sinónimo de perigo mas também de algum desconforto, pois requer muitas mais cautelas e destreza para com os imprevistos que possam surgir no percurso.
Já o frio, com mais alguns agasalhos, de nada impede a pedalada e até é bom para arrefecer a temperatura corporal que advém do esforço e diminuir a quantidade de energias despendidas e de suor nas nossas roupas.
Feita esta pequena introdução para falar do tempo e do quanto as condições climáticas podem interferir, no “temos que ficar em casa, descansadinhos a dormir ou levantamo-nos bem cedinho”, para fazermos uma das coisas que mais gostamos de fazer, aos Domingos de manhã, que é pedalar, vamos ao que interessa que é o relato de mais um Dar ao Ped@L, desta vez, com destino mais longínquo, o Senhor da Pedra, na praia de Miramar, em Vila Nova de Gaia.
Com as paragens do costume quando o destino é o sul do Grande-Porto (Alto da Maia, Areosa, Freixo), para a reunião dos seis elementos do grupo que desejaram aparecer, partimos para o nosso destino, fazendo a marginal do Douro-Porto até à ponte Luiz I, depois a marginal do Douro-Gaia até ao Cabedelo e de seguida toda a frente atlântica até Miramar, ora pela ciclovia,ora pela estrada marginal.
Aí chegados, paragem no já habitual café “1000 agres” para o aquecimento interior, proporcionado pelos cafés quentinhos, em chávena escaldada e o retemperar de energias com as também habituais bananinhas.
É claro que não faltaram as fotos do costume, tanto aqui como por todo o caminho e disso já todos nós estamos vacinados, apesar de ninguém ser/estar imune a tanta fotogenia (riscar o que não lhe interessa).
Pelo caminho, ainda nos apareceu um “aspirante” a pedalista, montado na sua Dahon desdobrável, rodinha 20, que nos acompanhou por uns metrinhos, mas sem hipóteses de adesão à galeria, tanto dos pedalistas, como das bikes, pois para tanto, há que ser dono de outras rodas/pernas que o mereçam.
Mas, o que mais me apraz informar, é o que vou aprendendo com quem sabe do assunto e do “mundo” à volta das bicicletas, sobretudo com as dicas do Jorge Bastos sobre peças, acessórios e manutenção das mesmas.
Ele é suspensões de curso 100, 120, pastilhas de resina para os travões, câmaras de gel, óleos secos para as correntes e massas consistentes próprias para bikes e um nunca acabar de sugestões de marcas de acessórios como Suntour, SRAM, Shimano… e de bikes como KTM, Specialized, Cannondale, Scott, Trek …
Este nosso valioso elemento, para além de um excelente mecânico é também uma verdadeira enciclopédia ciclopédica.
De regresso a casa pelo mesmo caminho até à ponte, passagem pela Ribeira, marginal até à Foz do Douro e depois pelas praias do Porto até à “Anémona” e depois pela Circunvalação acima, até que nos fomos separando, foi quase sempre a pedalar sem nada de relevante para contar com mais pormenor.
E assim se fez mais um dominical Dar ao Ped@L.
Valdemar Freitas
(António Oliveira, Emanuel Mascarenhas, Jorge Bastos, Mário Dantas e Óscar Ramalho)
ps – mais fotos deste Dar ao Ped@L em https://www.facebook.com/media/set/?set=oa.293377644026023&type=1
Força camaradas. Tenho pena de não me poder desdobrar em dois, assim estaria com vosco e manteria o espirito de caminheiro vem vivo.
Até breve!
Fiquei confuso com a foto que o Valdemar colocou logo no início! Não é que o Grupo Dar ao Ped@L também já tem ciclistas de estrada, para além de no passado domingo ter contado com a participação de um cicloturista com a sua Bicicleta dobrável Dahon, roda 20,00, que ao longo da marginal nos acompanhou durante alguns “metritos”. Este Grupo, está cada vez mais jovem! Não percam a pedalada.