8 de Abril de 2012
Não, não, não.
O Dar ao Ped@L não deixou de pedalar, e até esteve nestes três últimos fins-de semana muito bem representado e ocupado nas lides pedalísticas, tanto nos arredores do Grande-Porto, como também, por alguns elementos do grupo, em eventos organizados a Norte do país.
Neste caso, foi a participação do António Oliveira, do Sérgio Guimarães e do Valdemar Freitas, no passado fim-de-semana de 24 e 25 de Março, no evento organizado pelo ARCM – Alto Relevo Clube de Montanhismo de Valongo, e que consistiu em percorrer a antiga linha de comboio da CP, a Linha do Corgo, entre Vila Real e Chaves, no sábado e regresso de Chaves a Vila Real, no Domingo, em conjunto com mais onze participantes, entre os quais, cinco elementos femininos.
Foi também, a participação do Frederico Lima e do Mário Dantas, na Rota da Lampreia, no passado Domingo de 1 de Abril, em Darque, Viana do Castelo, evento este organizado pelo grupo de BTT, os Ferrinhos.
Nestes dois fins-de-semana, outros elementos do nosso grupo, também não deixaram os pedais por pés alheios e fizeram-se à estrada e ao monte e foram a pedalar, no Domingo de 25 de Março, até ao Senhor da Pedra, Miramar e no Domingo de 1 de Abril, a desbravar outros trilhos, nas serranias da Santa Justa e por terras de S. Pedro da Cova.
Fomos ainda pedalar em dia de Sexta-Feira Santa, até Espinho, sempre a rolar, como costumamos dizer, para lá com vento contra e para cá com ele a favor e os pedalistas a ver quem mais pedalava e a que velocidade chegava, no plano da marginal atlântica.
Neste último Domingo, celebrava-se a Páscoa e aí sim, o Dar ao Ped@L deu descanso às pernas e às bikes, para acumular açúcares das amêndoas e energias de outras iguarias, afim de as vir a queimar com mais genica, em próximas pedaladas.
Mas esta não-crónica, não pretende ser um resumo das actividades passadas, mas sim um alerta para as crónicas que se deixaram de fazer, por puro desleixo de quem não quer perder um pouco de tempo e nos contar a nós e aos outros, o que fizemos, o que pedalamos, enfim os momentos de convívio que vivencionamos.
Custa-me a crer que não se consiga uma horita para pensar e escrever um pequeno texto, ao jeito da escola primária, em que a professora nos pedia para contar, em duas linhas, o que tinhamos presenciado, nalguma visita de estudo.
O que custa é começar, mas logo logo, ao correr do teclado ou da caneta que seja, vão ver que até tem jeito, não só para pedalar, mas também para nos contar belas estórias, no fundo, para a escrita.
Confesso, estava à espera de mais participação, mais actividade no nosso blog, não tanta como a do Facebook, mas de pelo menos a publicação semanal de um post, relatando as nossas aventuras e mesmo de outros assuntos, relacionados com o nosso hobbie, onde há um nunca acabar de experiências que convém partilhar.
Tenho a crónica da minha participação no BTT Vila Real-Chaves-Vila Real, pela antiga Linha do Corgo, por publicar, mas ela até já está, numa parte escrita e noutra parte, bem arrumada na minha cabeça, por momentos que nunca esquecerei e que a seu tempo aqui, contarei.
Esta não-crónica, não leva fotos, as que valem por mil palavras, leva apenas texto escorreito, ao jeito de puxão de orelhas, aos mais preguiçosos da caneta e não tanto do pedal.
Venham de aí as vossas estórias, carago.
Mostrem o nosso querer, a nossa entre-ajuda, a nossa alegria.
O Dar ao Ped@L agradece.
Post by Valdemar Freitas
Crónicas sem fotos Valdemar não aguçam o apetite e tornam-se maçudas para quem não gosta muito de ler, como eu. E os registos que fizeram no percurso de Chaves merecem ser aqui “postados”. O pessoal gosta de ver as nossas aventuras ilustradas, aos quadradinhos! Logo vou ver se consigo escrever umas linhas sobre a Rota da lampreia e depois as fotos farão o resto. Abraço