Já perto das 08hoo nos encontramos no Alto da Maia para a tradicional “missa” onde os fieis compareceram à hora marcada e sem atrasos, pois também à hora marcada teríamos de nos encontrar na rotunda de Ermesinde onde outros fieis seguidores estariam também a postos para com o n/ líder espiritual – pelo menos n’aquele Domingo – nos levar a Vila do Conde (o Santuário dos Motards ao Domingo).
Pernas a caminho e lá seguimos as setas do GPS do n/ líder espiritual que primeiramente nos apontou a Alfena, depois a Folgosa onde ocorreu a 1ª paragem para agrupamento da procissão que já algo se alongava.
Seguimos a S. Romão do Coronado e pelo caminho me recordei que decorria o ano de 2002/2003 quando por aquelas bandas havia procurado casa, sem contudo a ter encontrado…bem mas passemos à crónica que tão atrasada está.
Chegados a S. Romão seguimos pela EN em direcção aos semáforos da Carriça e um pouco antes do já referido cruzamento, virámos à direita em direcção da Capela de S. Pantaleão, onde se tiraram as 1.ªs fotos de grupo, e onde um pequeno trilho nos havia de levar, e levou, aos semáforos da Carriça.
Cumprido o horário, pois às 09h00 estávamos a bater com os dentes à porta do Parque S. Maria de Avioso, aqui efectuámos outro ligeiro desvio e por outro pequeno trilho que nos levaria quase ao cruzamento de Stª Eufémia.
Chegados a Stª Eufémia, era hora de chamar a “avózinha” para a rampa que à nossa frente se apresentou…e que rampa, “puxa que eu gemo” dizia um dos fieis, mas todos chegámos ao topo e aqui a paragem foi breve pois havia a quem a presença de ciclistas junto ao adro da igreja incomodasse, mas mesmo assim ainda fomos brindados pela boa disposição de outros que nos sossegaram dizendo…“estes não mordem”,referindo-se aos cães que não nos largavam.
Bem, como tudo o que sobe também desce, lá vamos nós, mas desta vez fomos pela rampa de acesso pedonal que não aos “Ss” se fez, mas sim aos “Zz” e faz qualquer estrada do Mónaco parecer brincadeira.
No final da descida houve tempo para retemperar energias e reavivar o lema “vimos todos vamos todos”, pois às vezes as noites dão cabo de nós…ui se dão!
A partir daqui foi sempre a descer e a rolar até Vila do Conde e aqui surge o 1º confronto com a praia…e que praia…não fosse o facto de termos ainda alguns Kms pela frente, certo estou que o grupo teria posto o dito cujo de molho naquela água apetitosa, mas tínhamos de seguir para a paragem técnica do famoso café, no sitio do costume.
Tomado o café foi sempre a abrir até aos semáforos das Guardeiras onde os fieis se voltaram a reunir para discussão do trajecto e algum retempero de forças, já que a temperatura começava a ser imprópria para a actividade física.
Nesta paragem um dos fieis deu pela falta da aliança de casamento, “ui! onde está?”, poderia ter caído enquanto tirara as luvas. Não se ouviu cair. Não estava no dedo. Bronca. Deu-se a bronca! Eis que perante tal atrapalhação o líder espiritual, o guia desta peregrinação diz “Ouve lá, não vez que está na outra mão!!!” E estava. – No comments.
E foi assim que chegados à Maia me despedi do grupo que para o Alto da Maia, Ermesinde e Valongo se iriam distribuir.
Até Domingo.
Frederico Lima
com António Oliveira, Augusto Tomé, César Pinto, Emanuel Mascarenhas, José Pires, Rogério Freitas e Sérgio Caban
Parabéns Frederico.
Mais uma bela crónica, desta vez em jeito de peregrinação.
Não há dúvida que o Dar ao Ped@L tem dos melhores fíeis do mundo.
E que peregrinação! Pela praia?? Seus infiéis! A troca da aliança, diz tudo Eh Eh
Eheheh, nem me apercebi dessa peripécia da aliança, é o que dá ser dos lentinhos! Boa crónica Frederico. Abraço