23 a 26 de Agosto de 2012
Da ansiedade dos últimos dias já nada resta. Estou finalmente a caminho…!

Tenho a impressão de que a dificuldade diminuiu agora que pedalo entusiasmado junto com os outros, a subida parece-me menos penosa.
Chego à Cordoaria e já há percalço, o Jorge rebentou com o “porta-bagagens” e está inconsolável. Rais’ parta a Sport Zone e mais esta merda…! Mas que é isto???? Um garrafão de água do Luso…! Um microondas e um estojo completo para o cabelo com um boião de Isostar à mistura? Não há alforge que resista né?

A resolver o “grande problema” do Jorge Oliveira – os alforges, com o mirone muito atento.

Bom após alguns elásticos estrategicamente dispostos com a preciosa ajuda de “um técnico mirone presente”, seguimos a todo o vapor para a Rua de Cedofeita onde começo a aperceber-me da “importância da seta” …!
Ausente do meu conhecimento até então, a dita “amarela” iria atingir uma dimensão nunca antes adivinhada.
Senhora do seu traço revelador, a dita cuja mandava avançar até à próxima que era, senão a mesma, uma igual que resultaria no mesmo.
Isto sem nunca hesitar ou sequer se enganar…é por aqui é por aqui e ponto final!
Do trauma da “amarela” hoje já só resta saudade… mas continuemos!
Sim continuemos por aqui! Diz o nosso GPS falante (Valdemar), carregado de mapas e notas e também alguns mapas, para já não falar dos mapas… OK pronto… faça-se Justiça!

Santiago! Ajudai-me a guiar estes “perdidos” que para o ano compro um GPS. Prometo.
O rapaz até é competente naquilo a que se propõe. Sem a sua capacidade organizativa e logística o grupo estaria desfalcado sendo talvez a melhor palavra que me ocorra no momento. Enfim, acho que no grupo formado cada qual assumiu a sua competência no todo… e funcionou! oh se funcionou!
Funcionou Km após Km, umas vezes a subir outras a subir, já que das descidas ninguém gosta. Estranha forma de vida? Não, é mesmo assim!

Os melhores momentos são os mais penosos, à dor e ao cansaço tratamos por tu.. e não, não somos masoquistas, a isto chama-se vencer!
Mas deixemo-nos de considerandos, que se faz tarde e precisamos de chegar em tempo a Seixas, onde a rimar acumulamos muitas “queixas”. Aquilo que digo, resumo…evitem! Evitem se puderem !

Apanhem o Ferry e esqueçam os Portugueses a mais o seu pão com manteiga a 13€ prós fregueses…!
Temos fome de Baiona e suas belas paisagens! Do marisco nem se fala, hoje só puras miragens!

“Quem não é para beber… não é para pedalar…” . Bota abaixo Jorge.
Sim a saudade já tomou conta de Vigo a Pontevedra, de Pontevedra a Santiago, muito haveria para contar, mas o culminar resiste bem presente.

Não sonhes Jorge, que não. Para o ano há mais setas amarelas!!!
A imagem daquela Praça repleta de emoções e sentimentos e sobretudo de VENCEDORES, permanece bem presente e real… é só até já!
Abraços,
Jorge Bastos

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Boa Jorge Bastos.
Gostei do teu testemunho alegre e com muita piada.
Mas nem no post te livras das setas amarelas.
Encaixa e regista – para o ano vai haver mais logística e GPS, talvez com uma Joana (brasileira) a indicar o caminho.
Abraço,
Boa crónica Jorge, uma excelente aventura. Abraço