Chegou o dia do tão desejado encontro com o Pai Natal, e os meninos do Dar ao Ped@L, de tão ansiosos que estavam por receberem as bicicletas que lhe tinham pedido, em resposta à carta que receberam, vinda da Lapónia, quase que não dormiram e nem o frio e a possível chuva os demoveram, de mais um passeio domingueiro, este com espírito natalício e a contento de todos.
Tinham combinado entre si, para este passeio, virem também vestidos de Pai Natal e pedalarem pelas ruas do Porto, espalhando magia e alegria, em busca das suas prendas que certamente encontrariam, quando se encontrassem com o verdadeiro Pai Natal, o tal Santa Claus que escrevera uma carta ao grupo, há uns dias atrás.
Saíram cedo de casa e foram se juntando aos poucos até estarem já todos reunidos e, continuando com o mesmo espírito que os trouxe a este passeio, tiraram uma primeira foto de grupo, junto de um presépio, onde se aguarda também ansiosamente, não o Pai Natal, mas o Menino Jesus.
Aqui nada de prendas encontraram e foram novamente a pedalar, seguindo o seu destino, a sua estrela-guia, procurando as bicicletas que pediram.
Talvez fosse algum chamamento, alguma melodia enfeitiçada, o certo é que foram atraídos à Casa da Música e também aí nada de prendas, apenas um tempo para algumas brincadeiras de catraios, num sobe e desce e desce e sobe de rampas e a mais uma foto de grupo, desta vez tendo como fundo, uma panóplia de instrumentos musicais, bem a condizer com tão divertida paragem.
“Vamos daí que temos que seguir caminho e procurar o Pai Natal e nada melhor que ir até ao Cristo-Rei, indo Boavista abaixo e seguindo pela ciclovia, talvez o encontremos algures por aí”, disse o Pai Natal guia.
Mas nada, ele também não apareceu por aqui e o melhor é seguir viagem pelo parque da Pasteleira até ao rio que é d’Ouro e subir ao miradouro de Santa Catarina e aí, de um ponto alto talvez lhe ponham a vista em cima, a ele e ao seu trenó, puxado pelas renas e carregado com as bicicletas dos sonhos.
Não, aqui também não, nem por detrás da ténue neblina, o viram ou ouviram os seus “Oh Oh Oh” e, sem esmorecer seguiram caminho, sempre junto ao rio e até à Ribeira.
Talvez, quem sabe, ele viesse nalgum barco, puxado por rápidos golfinhos em vez das velhas renas, tão cansadas de tanto viajar, há uma imensidão de anos.
Mais uma vez nada. Desta vez nem os magotes de asiáticos do ano passado apareceram para tirarem fotos, juntos dos “Pais Natais” do Dar ao Ped@L.
Mas os meninos não estavam tristes, não tinham perdido nada a não ser terem saído da caminha e virem pedalar de encontro aos seus sonhos.
Tínham sim, um pouco de frio e para isso conheciam um bom remédio.
Nada que uma boa subida não curasse e um cafézinho quente aconchegasse e, se melhor o pensaram, melhor o fizeram.
Toca a subir S. João e Mouzinho até à praça da Liberdade e aí já quentinhos e feitos turistas da Lapónia, sentados na esplanada da Ateneia, tomaram os cafés e tiveram a notícia que o Pai Natal tinha tido um problema com o trenó e que as renas também estavam doentes (excesso de gases) e que infelizmente não poderia vir ao seu encontro, mas que também ele tinha encontrado uma solução, para que os meninos do Dar ao Ped@L, não ficassem tristes e desiludidos.
Por intermédio de um outro Pai Natal, este português de gema, entregou a cada um dos “meninos” uma outra carta por ele assinada, junto com um belo postal de Boas Festas e um vale muito especial, para a aquisição de uma bicicleta Santa Cruz, em qualquer loja Bike Dreams, do mundo inteiro.
Que enorme felicidade nas suas caras e alegria no coração. De tão felizes, foram logo brincar nos baloiços da avenida e levar a notícia a mais dois meninos que encontraram no caminho até casa.
E assim, termina este conto de Natal e a estória deste passeio, que estes meninos, e só estes, nunca mais se irão esquecer.
Afinal o dito Pai Natal era o Valdemar. Parabéns pela tua criatividade amigo e pelo conto, mas já não acredito em histórias do Pai Natal. São pessoas como tu que dão vida a este Grande Grupo de amigos. Obrigado pelos momentos de convívio que me proporcionaram em 2013. Um Feliz Natal
Um Santo Natal a todos os elementos do Dar ao Ped@L, familiares e amigos e que o próximo ano, seja o melhor de todos e com tudo do melhor.
Boas Festas,
Afinal o dito Pai Natal era o Valdemar. Parabéns pela tua criatividade amigo e pelo conto, mas já não acredito em histórias do Pai Natal. São pessoas como tu que dão vida a este Grande Grupo de amigos. Obrigado pelos momentos de convívio que me proporcionaram em 2013. Um Feliz Natal
Uma data muito especial… Obg… Natal ]e isto
obrigado ao natal e aos domingos por permitirem estes devaneios entre amigos!