Olá companheiros,
A ideia desta rota nasceu já há muitos anos, pois tenho familiares da parte da minha esposa que são do Arco Baúlhe a 15 km deste monte.
Como iria este fim de semana à referida aldeia, pensei que seria algo diferente, difícil e sem dúvida um grande objectivo a concretizar.
Ainda por cima um cunhado – o Armindo Leite, comprou uma bike nova, incentivou-me abraçar este desafio, foi meu companheiro e que grande ajuda, pelos menos quebrou a monotonia e apoia-mo-nos um ao outro.
Acordei cedo, bastante cedo com alguma ansiedade. Tive de preparar a bike, equipamento e o carro.
A caminho do Arco Baúlhe / Cabeceiras de Basto, nunca tive a perspectiva do que me esperava, a ansiedade tomava conta de mim.
Eram +/- 9 horas quando saí para a bicicletada, psicologicamente, factor muito importante, estava em alta, bastante mesmo. Fisicamente estava, pensava eu, em baixo. Os primeiros kms foram difíceis e comecei a duvidar se conseguia ou não, tinha dores num dos joelhos, mas os músculos lá começaram a aquecer e o joelho foi aliviando até deixar de ter dores, e tudo correu bem. Em certas alturas pensei em aumentar um pouco a velocidade, mas dado a paragem longa (férias) que tive, optei por manter um ritmo estável para ter mais segurança, decisão bastante certa. Outra opção foi beber água em pequenas quantidades a cada +/- 2 km e algo mais sempre que necessitasse, de forma a precaver problemas de rins.
A verdadeira subida (pica miolos) começa junto á estrada principal no Lugar de Sobreira, são 8,690 Km sempre a subir a uma média 7 Km/h.
À medida que me aproximava da Srª Graça (Igreja) a temperatura baixava. A Jersey que levei, de aberto passou para meio aberto e depois de passar o Largo de S. Tiago passou mesmo para totalmente fechado. Além de sentir o frio, caía uma chuva miudinha e com nevoeiro.
Depois de tirar fotos, ver a vista, falar ao telefone e ver o facebook, lá fui fazer o que estava a pensar há uns kms,. Tomar uma café e comer qualquer doce.
Fui recebido com um bom trato pelo casal que explora o café, tendo-me fornecido umas revistas para pôr no peito para não zelar na descida alucinante que me esperava.
A partir daí foi fazer 0s 8,690 km em 13:08 a uma média de 52 Km/h, com o máximo de 60,07 Km/h. De início apanhei bastante frio, os dedos das mãos tiveram também a queixar-se e o quando batia na cara com a velocidade.
No fim fiquei com vontade de voltar a fazer o mesmo, numa próxima vez será com o grupo a que pertenço (Dar ao Ped@l).
Tempo: 3:30:29 | Tempo Movimt.: 3:01:53 | Elapsed Time: 3:30:29
Veloc. Média: 13.2 km/h | Avg Moving Speed: 15.3 km/h | Veloc. Máxima: 60.7 km/h
Uma nota muito especial,
Obrigado meu cunhado, compadre e companheiro – Armindo Leite.
António Oliveira
Parabéns Oliveira.
Um dia destes havemos de fazer este percurso, nada fácil.
Abraço,