12 de Fevereiro de 2012
Se o Mário Dantas, não andasse às voltas com o “fumeiro”, lá para os lados de Vieira do Minho e, o Mascarenhas que não pode vir porque tinha a filha doente, tivessem vindo pedalar connosco, tínhamos batido o recorde de presenças, sem termos nas contas nenhum estreante.
Falo apenas da falta destes dois amigos, porque são presenças regulares em quase todos os Domingos, mas em boa verdade, nós os que por cá andamos, já temos saudades de outros que por cá já andaram e também sabemos, o que muito nos satisfaz, que essa SAUDADE é recíproca, ou seja, quem por força das circunstâncias, já não nos acompanha, tem muita saudade das nossas pedaladas.
É que, andar a pedalar com este grupo de amigos, não só nos faz bem ao CORPO, como também nos faz bem à MENTE, tal é a alegria que se sente nas nossas brincadeiras, de crianças “grandes”, das gargalhadas que damos, das recordações de outras pedaladas e da AMIZADE que a cada dia que passa, se torna mais FORTE.
À parte esta pequena introdução, fomos em grupo (doze elementos) a pedalar até à praia de Labruje, local já habitual para fim de linha e pouso para os habituais cafés para depois se fazer o regresso pela orla Atlântica até Leça da Palmeira – Matosinhos e depois seguir para o Porto.
Até lá chegarmos, à dita praia, é claro que tivemos muito que pedalar e muitos locais por onde passar, pois apesar de termos ido “ver os aviões”, não fomos de avião a Labruje.
Pelas oito e trinta, já eu e o Oliveira estávamos no Alto da Maia, juntou-se-nos aí também o Sérgio e fomos os três até à Areosa, local de encontro para mais alguns pedalistas, desta vez foram oito sem nenhuma estreia.
Apareceram então, o Jorge Bastos, o Sousa, o Jorge Oliveira, o José Paulo e logo após o Rogério, que resolveu vir montado na sua bike de estrada, o Ricardo, o Élio e o Vítor Pereira.
Sem perda de tempo, fizemo-nos à estrada, pela Circunvalação até ao Amial, depois por S. Mamede de Infesta, Santana, Vermoim e chegada à câmara da Maia, onde nos esperava, já com muito frio, o décimo segundo elemento, o Frederico Lima.
E, não era para menos, apesar do sol de inverno que brilhava nos céus da Maia, na praça da câmara estava muito vento, o que tornava o frio, mais frio ainda, se tal se pode dizer, pois sentir, todos sabemos que sim, que frio+vento = frio ao quadrado.
Para aquecer a malta, ou não a arrefecer ainda mais, toca a dar ao pedal, por terras da Maia até ao cruzamento da sua Moreira e depois seguir caminho até Pedras Rubras, mais propriamente, até à passagem inferior que atravessa as pistas do aeroporto do Porto, de Pedras Rubras ou mais recentemente, Dr. Francisco Sá Carneiro, no fundo, o aeroporto que todos os portugueses se devem orgulhar, por ser muitas vezes considerado, um dos melhores do MUNDO.
Às nossas memórias, de infância e de adolescentes, vem sempre as daquelas tardes em que íamos com os nossos familiares ver os “aviões” a aterrar ou a levantar voo, pois nesses tempos, só dessa forma é que os podíamos ver, mas, à volta dos aviões, à também outras estórias, bem menos infantis, que como diz a outra, “agora não interessam nada”.
Feita a travessia da tal passagem em túnel, seguimos por Pedras Rubras, passamos Lavra e seguimos pela praia de Anjeiras até Labruje, fazendo a ligação destas duas praias, pelo passadiço que as liga, muito bonito por sinal, pois no seu conjunto inclui ainda uma ponte em arcos de madeira, sobre um pequeno rio que ao mar vai desaguar.
Ora aqui chegados, já todos vocês sabem o para quê e o porquê da nossa paragem, mas volto a lembrar, que foi para os quentinhos cafés, tirados de muitas maneiras, para as célebres bananinhas, barrinhas, algum conversé, algumas fotos e ainda um pequeno filme, feito pelos vistos, com muita pressa.
De volta a casa, ainda paramos na Boa Nova, para uma incompleta foto de grupo, sem o friorento Ricardo, passamos a chique Leça da Palmeira, atravessamos a ponte-móvel e Matosinhos, passamos pela Anémona, pelo Parque da Cidade do Porto e subimos a avenida da Boavista, já bem quentinhos e, cansadinhos também.
Nova paragem, já previamente combinada, para que se tirasse mais uma foto, desta vez completa, sem faltas, com TODOS, uma verdadeira foto de grupo, à ALEGRIA e à AMIZADE.
Escolhida a fotógrafa, uma simpática menina que, não nos tirou uma mas sim SETE fotos de grupos que ficam para a história de mais um excelente Dar ao Ped@L.
Valdemar Freitas
(António Oliveira, Élio Vieira, Frederico Lima, Jorge Bastos, Jorge Oliveira, José Paulo, José Sousa, Ricardo Freitas, Rogério Freitas, Sérgio Guimarães e Vítor Pereira)
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Não há frio que nos arrefeça, vento que nos abane, distância que nos separe.
O Dar ao Ped@L está cada vez mais FORTE.
Abraço @ Todos,
Valdemar
ps – venham daí os vossos comentários, o blog precisa deles, estatísticamente falando.
Foi uma volta bem porreira, a casa cheguei com 56Kms no lombo. O frio+vento trazem dificuldades acrescidas, mas quem corre por gosto….Venha lá o próximo, mas que com menos vento sff.
Abr@ços!
O passseio BTT Rota do Fumeiro foi bem mais fixe! Não houve frio que nos impedisse de subir a Serra da Cabreira e chegar ao Km 20, ter um merecido reforço á nossa espera. Uma mesa bem abstada, com bananas, laranjas, bolos, pão de ló, sumos, até tinha o tradicional cafézinho, para combater o frio. Espectacular! Cada vez estou a gostar mais disto.
Boa Mário.
Tu sabes, que nós todos ficamos contentes com a tua presença, aí na Rota do Fumeiro, e tristes por não te acompanharmos ou não te ter connosco ontem.
Quanto a provas, haverá certamente mais oportunidades e eu, pela minha parte, preciso de muitos mais treinos de monte, aqui por Alfena, Santa Justa, até ter experiência para mais altas andanças.
Um abraço do Dar ao Ped@L.
Valdemar Freitas