Se ainda há coisas neste país à beira-mar plantado, que batem certo com o previsto, são as previsões meteorológicas, que ultimamente nunca falham e o que é esperado em termos climáticos, acaba sempre por acontecer.
Pois é verdade, as ditas previsões anunciavam um frio de rachar, temperaturas muito baixas que aconselhavam as pessoas a ter cautelas e a ficarem resguardadas no quentinho dos seus doces lares.
Mesmo assim, a malta não temeu o frio, mesmo sabendo o que lhes esperava e, diga-se com verdade, que os pedalistas que resolveram ir pedalar, se agasalharam um pouco mais com, “dois pares de meias” como disse o Mascarenhas, com dois pares de luvas ou com equipamento de inverno e se fizeram à estrada para mais um Dar ao Ped@L, desta vez com o objectivo de fazer a marginal do Rio Douro, do Freixo até à barragem de Crestuma-Lever e depois regressar ao Porto, fazendo a estrada N222, que da barragem vai até ao centro de Gaia, atravessando depois o rio, pela ponte do Infante.
Com os elementos já reunidos na rotunda do Freixo, partimos 10 pedalistas, desta vez sem nenhum estreante mas com a presença do José Gouveia, um elemento muito pouco assíduo nas nossas pedaladas, apesar de ter uma bela máquina e pouca vontade de se levantar cedo aos Domingos de manhã.
Fizemos de início o passadiço marginal até Gramido e já durante esse percurso a minha bike me ia irritando com um barulho anormal e incomodativo que tinha a ver com o travão da roda dianteira mas que não me impedia de pedalar até se resolver de vez o problema na paragem que fizemos na Foz do Sousa.
Quem não chegou definitivamente à Foz do Sousa, foi mesmo o Sousa que se viu a braços com o rebentar da corrente, nada se podendo fazer sem a apropriada “ferramenta” do Jorge Bastos, que desta vez não nos acompanhava e lá teve o nosso amigo que esperar que o irmão o fosse buscar e regressar mais cedo a casa.
Penso que este problema poderá servir de exemplo, pois apesar de haver elos de ligação rápida, nada há a fazer se não houver ferramenta que nos valha e o melhor é mesmo ter outra corrente de substituição.
Mas, não foi só o Sousa que regressou. Por solidariedade, pelo frio, por pouca vontade ou por outros afazeres, o Rui, o Mendes e o Gouveia, resolveram também não passar da Foz do Sousa e voltaram também eles, marginal abaixo com destino por certo, às suas quentinhas casas.
Continuamos seis até à barragem, eu, o Oliveira, o Mascarenhas, o Nuno, o Jorge Oliveira e o José Paulo e lá paramos no Restaurante Freitas para a nossa bendita e quentinha caféina matinal e o retemperar de energias para o que se avizinhava de mais difícil, o regresso pela outra banda.
Ainda com os pés gelados, pois nem os cafés os aqueceram, atravessamos a barragem na companhia das centenas de corvos marinhos, presença já habitual nesta época nas estruturas de betão e iniciamos uma primeira subida, curva após curva, sempre a subir, não com uma inclinação difícil mas que se tornava cansativa por ser extensa.
A pior subida ainda haveria de aparecer, também ela muito extensa mas desta vez sempre a direito e com um pouco mais de inclinação mas que, com mais ou menos dificuldade todos a vencemos.
Com uma pequena paragem, voltamos a pedalar pela N222, ora rolando a boa velocidade nas descidas que o permitiam e foram algumas, ora pedalando mais devagar nas pequenas subidas que também foram algumas (muitas quando já vamos com 50km nas pernas), até que chegamos à travessia da ponte do Infante e voltar ao Porto com pressa de também nós, regressarmos a casa, para o quentinho do banho e do almoço.
Valdemar Freitas
(António Oliveira, Emanuel Mascarenhas, Jorge Oliveira, José Gouveia, José Mendes, José Paulo, José Sousa, Nuno Meca e Rui Albuquerque)
Bravo, Valdemar! Quanto á foto de Grupo, faltei eu com a minha “machine” rosa e para encher o álbum do Dar ao Ped@L! Foi do frio ou os amigos, agora esquecem-se das máquinas fotográficas, para serem os primeiros a chegar ao local? Tenho pena não vos ter acompanhado, teria sido um bom treino para o passeio do Fumeiro! 😦
Neste Dar ao Ped@L, esquecemo-nos da foto de grupo.
Falha grave a não repetir.
Vamos a ver se nas próximas vezes, há sempre alguém que se lembra.
Abraço,
Valdemar Freitas
Bravo, Valdemar! Quanto á foto de Grupo, faltei eu com a minha “machine” rosa e para encher o álbum do Dar ao Ped@L! Foi do frio ou os amigos, agora esquecem-se das máquinas fotográficas, para serem os primeiros a chegar ao local? Tenho pena não vos ter acompanhado, teria sido um bom treino para o passeio do Fumeiro! 😦