29 de Julho de 2012
Senhora do Salto
Como bons malandros que somos, deixamos o conforto da cama e levantamo-nos cedinho para mais um Dar ao Ped@L, desta vez com destino ao lugar da Senhora do Salto, em Aguiar de Sousa, Paredes e, degustarmos, desta vez, as tão afamadas sandes de febra em vinha de alho com queijo, apreciadas por muitos bttistas e motards que aí vão de propósito, dando lema ao que se costuma dizer, que quem não é para comer… não é para pedalar.

Lugar da Senhora do Salto
Com o rigor da pontualidade inglesa, levado ao máximo, saímos às oito da manhã, do Alto da Maia, eu, o Oliveira, o Mascarenhas e o Jorge Bastos, vindo do Porto. O próximo ponto de encontro era o Alto de Valongo, onde nos esperariam, em principio, o Anastácio, o Pires, o Sérgio Caban e o Ricardo e depois no parque de estacionamento do LIDL de Valongo, onde estariam à nossa espera, o Rogério e mais dois ou três jovens.

… no parque do LIDL, fora a publicidade.
No Alto de Valongo, ainda não estava o Pires que entretanto chegou mais os dois irmãos Sousa, o José e o Martinho, que por desfasamento de horários, não se encontraram a horas connosco no Alto da Maia.
Temos que fazer como nos filmes de acção. Antes das missões importantes, acertamos todos os relógios para que nenhum pormenor falhe, que isto de Dar ao Ped@L quer-se com todo o rigor militar, estou eu a… brincar.

… chegada ao Alto de Valongo.
Em aparte a esta primeira parte da crónica, digo-vos que tive todo o prazer em acompanhar lado a lado, desde o alto da Formiga até ao Alto de Valongo, a nossa conhecida amiga Laurentina Gomes, atleta de corridas na montanha e de outras andanças, que, montada na sua bike se dirigia para mais uma corrida a pé, de 21 km, lá para os lados da Gandra e que me prometeu aparecer um dia destes, caso o Dar ao Ped@L venha a organizar um percurso mais “cor-de-rosa” ou seja, um que não dê azo a grandes velocidades e a outras veleidades, mas tão somente a pedalar pelo prazer de pedalar, se possível sem montanha.

… com a minha amiga Laurentina
Um dia isso vai acontecer e eu sei que vai haver mais presenças femininas nesse Dar ao Ped@L.
De volta à crónica por assim dizer, partimos treze elementos do LIDL de Valongo, com o Sérgio Caban, eleito como guia-mor, a levarmo-nos pelo interior da freguesia de Campo e com passagem inclusivé, pela sua feira domingueira, levando os pedalistas e os feirantes a comentários brejeiros, do tipo “vamos comprar calções de fio-dental” e outros que tais.

… na feira de Campo
Mas este desvio foi muito bom, pois retirou-nos da movimentada estrada nacional que liga Valongo a Penafiel e levou-nos por estradas municipais, com mais ambiente rural e bonitas paisagens, até Recarei, onde tomamos a estrada que nos levaria até à Senhora do Salto.

… pedaladas e cavalgadas.
Pelo caminho, seguindo o Mascarenhas, que se desviou apenas para tirar mais umas fotos a um açude do rio Sousa, alguém nos alertou dizendo “Ó Rato Mickey, o caminho não é por aí.”.

… o açude que o rato Mickey nos levou a conhecer.
De novo no rumo certo, lá fomos pedalando até chegar ao Salto e mais propriamente ao café do Santos, o local do tesouro gastronómico, que a todos fazia, água na boca, ainda não eram nove e meia da manhã.

… chegada ao Salto.
Com a encomenda feita, houve que aguardar pela confecção das benditas sandes enquanto o Oliveira ia fazendo de empregado de mesa, servindo em bandeja as bebidas que as iriam acompanhar, ainda com tempo pelo meio, para nos divertir com as suas brincadeiras, já de todos bem conhecidas.

… à espera da “febra”.
Ei-las quentinhas, acabadinhas de fazer, as sandes que nos dariam novas energias para o resto do caminho e, se depressa vieram, depressa “foram abaixo as febras“.

… as afamadas sandes de febra e queijo.
Logo na subida, desde o café até à estrada, foi-se meia febra, no dizer de alguns.

… conquista do castelo.
A outra metade, também depressa foi, desfez-se pelo caminho até à conquista do altaneiro castelo, que tomamos de assalto, a convite do Sérgio Caban, já perto de Sernande, onde tiramos as fotos de grupo, primeiro a onze e depois a treze, com umas belas vistas para o vale onde serpenteia o Sousa, prestes a desaguar no Douro.

… primeiro onze.

… depois treze.
Daqui para a frente, sabíamos o que nos esperava. Subir até Sarnada, descer até perto de Santiago, subir um pouco até Medas, descer até Melres, subir até Broalhos, onde paramos para os cafézinhos, voltar a descer até à barragem de Crestuma-Lever, passar Zebreiros e a foz do Sousa até ao cruzamento com a Estrada de D. Miguel que todos tomamos, excepto o Jorge Bastos que sózinho seguiu em direcção ao Porto, não triste e abandonado, mas feliz e com o pensamento em nosotros, os seus companheiros das pedaladas.

… agora vou sózinho para o Porto.
Nós, os outros, levamos mais uma valente coça. Ter que subir a D. Miguel, desde a marginal até lá bem no alto e depois percorrer-la na totalidade até ao Alto de Valongo, com os seus altos e baixos, ou seja, com mais algumas subidas, também elas a dar água pela barba a quem já leva muitos quilómetros nas pernas, é dose, mas uma dose que nenhum de nós mandou para trás, ficando e tão só, apenas pelas reclamações.
É assim o Dar ao Ped@L, sempre felizes e contentes, mesmo que a coisa dôa a bom doer.
Valdemar Freitas
com Anastácio Sousa, António Oliveira, Élio Vieira, Emanuel Mascarenhas, Jorge Bastos, José Pires, José Sousa, Martinho Sousa, Ricardo Ferreira, Ricardo Freitas, Rogério Freitas e Sérgio Caban.
Outras fotos desta excelente manhã a Dar ao Ped@L em:
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Como sempre meu caro amigo, um bom relato do passeio da “febra”, só tenho pena de não ter podido ir com convosco! Fica para a próxima.
Abraços.
Há mais pedaladas… que pedalistas.
Ou seja, não faltarão oportunidades para também degustares as ditas “febras”.
Abraço.
Espero também participar na próxima visita á Sra. do Salto e degustar a tão famosa febra. Não me vou calar, enquanto não agendarem novo passeio.
Mário
Quem passa pelo Salto, não passa sem lá voltar.
As ditas “febras” deixam saudades.