Engenho & Arte e café forte. Esta é a receita necessária para fazer frente ao desafio que acabam de me lançar. Traduzir por palavras a volta do último domingo é tarefa duplamente difícil não só porque o tempo escasseia e à hora que escrevo já é 6ª feira mas também porque a toponímia dos locais por onde passamos desafia a criatividade das mentes mais criativas.
Verificamos à partida a ausência de vários pedalistas assíduos naquele domingo com muito sol e calor. Ainda assim foram 8 os bravos que se lançaram numa maratona de quase 6 horas a pedalar. Destaque para duas entradas novas: o Salgado, amigo do Jerónimo Sousa, O José Pires que conhecemos na Serra de Pias e ainda o Anastácio que já conhecemos mas desta vez já alinhou na volta toda.
Para este fim-de-semana o repto foi lançado pelo Mascarenhas: atingir a nascente do rio Leça, que já em tempos procuramos alcançar.
Seguimos pela estrada de Alfena em direcção a Santo Tirso e a primeira paragem foi em Refojos de Reda de Ave (eu não vos dizia?) para tomar o café da manhã que foi por conta do Pires, no estabelecimento do seu pai. Atenção povo de Lamelas, Represas, Carreira, Bouça, Meixomil, Reguenga, Quintã, Eiriz e redondezas: bom café é no Café S. Cristóvão.
De Refojos fomos em direcção a Monte Córdoba, caminho já nosso conhecido e fizemos uma paragem em Monte Padrão para conhecer uma pequena mas interessante capela que data de finais do séc. XVIII e ainda o Castro do Padrão (aquilo vai ficar bonito quando acabarem as obras).
À falta de sinalética que nos indicasse o objectivo fomos perguntando aqui e além e lá chegamos. Um penedo onde alguém gravou o nome do rio deu-nos conta da nascente.
Mas rio, nem vê-lo. Nasce modesto, o rio Leça. Apenas um fio de água desce tímido pelo leito quase seco.
Tiramos as fotos da praxe, escolhemos o trajecto mais rápido e fizemo-nos à estrada.
De regresso passámos pelo radar da Força Aérea em Pena Maior, chegamos a Seroa-Paços de Ferreira e descemos a Agrela a grande velocidade porque o almoço já estava na mesa.
Parabéns Jorge Oliveira
A tua crónica está muito interessante e bem escrita.
Em poucas linhas, conseguiste descrever-nos o quão agradável foi o vosso passeio até à nascente do Rio Leça.
O pouco vale muito e é bem melhor que nada.
Um abraço,
Valdemar
Está muito boa a crónica.
Um abraço José Pires
Muito bem Jorge, com poucas palavras se faz uma crónica!!!!!