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Das minhas bicicletadas às pedaladas com o Dar ao Ped@L

Posted by Valdemar Freitas on 5 de Maio de 2019
Posted in: Crónicas, Crónicas Dar ao Ped@L. Tagged: #crónica #degrau17, #emanuelmascarenhas. 4 comentários

Das minhas bicicletadas às pedaladas com o Dar ao Ped@L

Dando continuidade à subida de mais um degrau do bichinho de Dar ao Ped@L, digo-vos que o meu começou há muitos e muitos anos, quando os meus pais decidiram dar-me uma bicicleta, que por sinal era da marca VILAR.

Com um interregno de muitos anos, para aí uns 40, recomeçou o meu interesse por dar umas bicicletadas, e que melhor oportunidade com o aparecimento do Porto Bike Tour.

Bicicleta básica, mas que já dava para sonhar apesar das partes doridas ao fim de cada bicicletada.

Umas voltinhas sozinho até ter conhecimento que dois colegas de trabalho também sofriam da mesma doença.

Combinado o local de encontro dei inicio ás voltinhas de Domingo de manhã. Primeiro encontro com o Valdemar, o Oliveira e amigos destes nomeadamente o nosso primeiro GPS o José Sousa, o Vítor, mais tarde o Anastácio, o Martinho e outros e lá fomos nós rumo ás Serras do Porto. Grande coça.

Depois disto toca a fazer alcatrão para ganhar endurance para poder acompanhar esta malta. Demorou algum tempo a ganhar o ritmo, mas depois só queríamos monte. Mas para quem pensa que é tudo fácil, por esta altura surgiu a oportunidade de participarmos num evento promovido pelo Clube de BTT de Matosinhos, que ficou memorável para mim, porque no final quando regressávamos a casa as minhas pernas recusaram-se a pedalar e tive que regressar de Metro e Comboio. Dando continuidade ás nossas voltas domingueiras aonde fomos recrutando alguns amigos, como por exemplo uns que andavam tristes pelas bandas de Pias, o Pires e o Sérgio.

Após este período houve necessidade de melhorarmos as nossas montadas para podermos pensar em novos desafios, como os Besouros, que Leitão soberbo, o inicio das nossas Bicigrinações a Santiago de Compostela e Fátima.

É neste período que aparecem as primeiras jerseys Dar ao Ped@L, patrocinadas pela Casa do Trabalhador dos SMAS do Porto e que nos acompanharam na primeira ida a Santiago de Compostela. Mas que aventura para os cinco que participaram – Oliveira, Valdemar, Vítor, Mário e Eu.

Dado o espírito criado neste grupo e que foi transparecendo nas nossas andanças e divulgadas, na altura, no nosso blog, fez com que o nome do Dar ao Ped@L começasse a chegar a muita gente, atraindo muitos a aparecerem e a usufruírem do mesmo prazer que nós tínhamos.

Destes muitos foram ficando, enriquecendo o grupo e ficando amigos. Podemos dizer que este grupo já teve a participação de mais de 100 betetistas.

O Dar ao Ped@L tem actualmente uma presença activa em diversos acontecimentos betetistas no país e além fronteiras através do nosso “Embaixador” Mário Dantas, do “Capitão” Augusto Tomé, do “Presidente” António Oliveira, do “Eterno Candidato” Domingos Queiroz, do “Birdman” Filipe Lobo, do “Penteadinho” Nuno Almeida, do “Rezingão” Rui Teixeira, do “Rozingão” Pedro Ferreira, do Cameraman “Maior” Nelson Leitão, do nosso “Eterno Tesoureiro” Valdemar Freitas, do “GPS de Bigode” António Magalhães, do “Mama Sume” José Pires, do “Pan Pan” Armando Teixeira, do “Fumaças” Henrique, do nosso “Mecânico” Jorge Bastos, da nossa Menina Ana Maria, e muitos outros que apesar de não colocar aqui o vosso nome, não deixam de ter presença no nosso coração e na nossa FAMÍLIA DAR ao PED@L, da qual tenho muito orgulho de pertencer.

Boas Pedaladas a Todos.

#crónica

#degrau17

#emanuelmascarenhas

“O Melhor Domingueiro de sempre, visto pelos olhos de um #madafoca“

Posted by Valdemar Freitas on 21 de Abril de 2019
Posted in: Crónicas, Crónicas Dar ao Ped@L. Tagged: #crónica #degrauespecial, #nelsonleitao. 4 comentários

Crónica de escárnio e maldizer:

           

“O Melhor Domingueiro de sempre,

                                       visto pelos olhos de um #madafoca “

 

… naquela manhã, contrariamente ao previsto, as nuvens timidamente começaram a dispersar e os primeiros raios de sol romperam as inúmeras gotas de orvalho criando infinitos micro-arco-íris.

Já se adivinhava a fabulosa orquestra composta pelo som dos pneus a resvalar na terra húmida, misturados com os risos alarves e infantis dos imberbes raiders…

O primeiro a chegar ao ponto de encontro foi o primeiro de sempre, super-organizado e pontualíssimo, seguido do segundo de sempre que chegava com o seu inigualável e fenomenal sorriso.

A pouco e pouco foram chegando os restantes culpados…. haviam para todos os gostos: gordos, magros, atléticos, menos atléticos, saudáveis, menos saudáveis, gente alegre, gente triste que disfarçava com um sorriso aparentemente alegre, malta com problemas sérios, malta com problemas que achava sérios, malta que achava que não tinha problemas, e vinha eu… todos prontos para o Domingueiro.

Este iria ser o mais especial de sempre, não por ser naquele local, não por causa dos trilhos divertidos, não por causa da paisagem, muito menos por causa do reforço… este seria o mais especial de sempre porque seria o próximo. Passou finalmente a semana em que todos ansiaram por este Domingo.

 

-“Está na hora! Vamos arrancar!”

-“Calma pá, ainda não bebi café”

-“Sim, calma pá… é normal darmos 10 minutos de tolerância… e depois o outro disse que ainda vinha”

-“Verdade, mandou-me agora uma mensagem… diz que está a chegar!”

-“Eu á meia-hora tenho que estar de regresso porque vou almoçar a casa dos sogros”

-“Olha aí está ele… já todos beberam café? Então vamos arrancar!”

-“Malta, é para curtir… não fica ninguém para trás …”

 

E lá foram eles com a adrenalina nos píncaros…

… o outro parecia que tinha as anedotas secas presas numa garrafa de refrigerante… chocalhou a garrafa,  tirou a rolha e transbordaram  as piadas secas… muito secas.

 

-“Hoje o gajo veio todo colorido, parece que vai para uma passagem de modelos”

-“Estamos a viver bem… pneus novos?”

-“O que é esta merda? Ainda agora arrancámos e já temos arroz?”

-“É o que dá porem este gajo a guia…. hoje estamos fodidos”

-“Tem calma que vamos ter uns trilhos top.. mas muito cuidado, porque o piso está escorregadio”

-“Eu quero é monte, caralho!!!”

Lá foram eles monte acima, monte abaixo.

Um furo rapidamente resolvido… aquilo era malta mais profissional do que os mecânicos da Ferrari durante a mudança de pneus na fórmula 1… em menos de nada, a bike está de pernas para o ar, o pneu sai da roda, o gajo já está a encher a câmara, dois ou três aproveitam para aliviar a bexiga, os telemóveis registam as primeira fotos.

 

-“Onde é o reforço?”

-“Porra, só pensas no reforço, ainda não pedalaste nada e já queres comer…”

-“Vai ser no sítio do costume… mas ainda temos muito arroz pela frente”

-“Toca a arrancar”

 

Chegados ao topo, encontraram uma paisagem magnífica… o cheiro a terra húmida, as cores Outonais, a ligeira brisa na copa das árvores, convidavam a uma contemplação… á esquerda, a arriba mostrava um aspecto desolador, o negro, o horrível e criminoso negro, mostravam o quão estúpido é o homem… felizmente em frente e á direita, a Natureza era rainha… milhares de tons de verde, a flora mostrava todo o seu esplendor… lá ao fundo a quase desaparecida aldeia centenária… um dia havíamos de ir lá….Este era o local indicado para a primeira foto de grupo.

-“Então, não consegues equilibrar a câmara?”

-“Espera que eu tenho aqui um tripé”…

-“Estão todos?”

-“Toca a encolher as barrigas”

-“Nada de fazer cornos aos da frente”

 

Vinha agora o rodízio de descidas e trilhos. O nosso capitão apresentava o menu do dia…

 

-“Ora, como entrada irá ser servido um estradão empedrado, salteado por um ou outro drop divertido… cuidado com o último troço porque deve estar escorregadio e com rochas laminadas. Segue-se uma ligeira subida até a encosta da serra. Juntamos a malta toda e vamos dar espaço porque será servido, como prato principal, um fabuloso trilho single-track com troços picados, sempre ladeados por uma fabulosa ribanceira á vossa direita… quem tiver vertigens é melhor desmontar depois do terceiro pinheiro… mas com calma, isto faz-se bem… dêem espaço… agora é a melhor altura para filmar… prontos? Vamos a isto!!!! “

-“Então e não há sobremesa?”

-“Se depois desta refeição ainda tiveres ‘fome’ serviremos de sobremesa uma escadaria para desceres montado nela até o tasco”

-“Escadas?? Para foder o resto dos dentes? Vai tu!”

 

Como seria de esperar, a descida encheu as medidas da malta toda. Um dos fotógrafos foi á frente e conseguiu umas fotos fabulosas posteriormente partilhadas no site do grupo. Algumas delas foram promovidas a fotos de perfil. O filme ficou top. Ainda bem que o gajo desta vez não colocou música nenhuma… há lá melhor banda sonora do que o som dos pneus a resvalar na terra, a ultrapassarem pedras e pedregulhos… a chapinharem nas poças ou badalhocarem-se na lama.

 

-“Ninguém caiu, pois não?”

-“Está tudo fino”

-“Bem…. naquele salto depois do terceiro pinheiro estava a ver que me esbardalhava todo… vá lá que consegui equilibrar a bike”

-“Ainda tenho as pernas a tremer… kaputa de trilho!!!”

-“Os cús devem estar no alinhamento do cubo da roda traseira com pernas flectidas e calcanhares para baixo… “

-“Ainda falta muito para o reforço? Estou cá com uma sede!”

 

Lá foram eles, cerca de 2 km de trilhos semi-urbanos e outros tantos de alcatrão e estariam no tasco.

 

-“Quantos somos?”

-“15? Era receita para 30 ofaxavor!!!!”

-“Febras para todos?”

-“não se arranjam também uns pratinhos com salpicão e queijo, com uma regueifa para a malta picar?”

……….

-“Não estás com boa cara. O que tens pá?”

-“Merdas no trabalho… andam a despedir malta e aquilo está um ambiente de cortar á faça”

-“Caga nisso, tu fazes bem o teu trabalho, não tens que te preocupar… “

-“Sim, não batas com a cabeça nas paredes por causa disso pá “

-“Depois, há coisas mais importantes na vida … a família, os amigos…”

-“A saúde…”

-“Isso mesmo … olha o caso dele… com o problema que tem e vê lá se não está aqui com a malta…”

-“Então e o rapaz que tem a mulher doente?”

-“Claro pá… e se alguma coisa falhar no trabalho tens saúde para arranjares outra merda qualquer, e estamos aqui todos para ajudar”

-“Vamos fazer um brinde malta? Quem faz o brinde?”

-“Um brinde ao gajo que vai ser pai, outro ao que vai ser avô, outro ao que foi promovido, ao que se vai casar, ao que se vai divorciar …. e a todos nós, caralho!”

-“Não se arranjam umas papas?”

-“Este gajo não existe… come este mundo e o outro e não tem uma grama de gordura”

 

Fecharam o reforço com o habitual ‘xiripiti’ (uma espécie de bagaceira adocicada por um qualquer fruto, mais ou menos excêntrico, desta feita fora uma ‘pomada alimonada’). Seguiram por estrada para recuperar o tempo perdido no tasco… e lá foram eles: gordos, magros, atléticos, menos atléticos, saudáveis, menos saudáveis, gente alegre, gente triste que disfarçava com um sorriso aparentemente alegre, malta com problemas sérios, malta com problemas que achava sérios, malta que achava que não tinha problemas, e vinha eu… estava a terminar o Domingueiro.

O almoço será disfarçado, pois sobra pouco espaço no estômago para enfardar o cozido da sogra.

Uma sesta de tarde vem mesmo a calhar. Amanhã já é dia de trabalho outra vez.

-“Bolas, ainda faltam 7 dias para o próximo Domingueiro. Vai ser o melhor de sempre!”

 

Homenagem aos bravos do Dar ao Ped@L

 

Nota: o autor não segue o recente (des)acordo ortográfico e segue o código de pontuação nortenho no qual uma vírgula, ponto de exclamação, adjectivo, ou qualquer outra cena gramatical, pode ser substituído, sem qualquer razão aparente ou aviso

#crónica
#degrauespecial
#nelsonleitao

 

 

Viva Abril, a liberdade, as bicicletas, o Dar ao Ped@L e as amêndoas 😊😊

Posted by Valdemar Freitas on 20 de Abril de 2019
Posted in: Crónicas, Crónicas Dar ao Ped@L. Tagged: #crónica #degrau16, #luisdoro, Crónica. 3 comentários

Viva Abril, a liberdade, as bicicletas, o Dar ao Ped@L e as amêndoas 😊😊

 

Boa noite confrades do Ped@L.

 

Permitam-me que inicie esta rábula por me apresentar.

Sou o Luís Doro, aka El Dorado para o braço armado do grupo, pouco conhecido para a maior parte dos confrades, visto ser um tipo low profile 😊

A minha volta às bicicletas em idade adulta deveu-se quando me juntei à minha actual companheira, faz quase 9 anos.

Dado ela ser uma pessoa um pouco para o nervosa, ao contrário de mim, na altura pensei o que vou fazer quando ela me foder a cabeça?

Já sei vou comprar uma bicicleta e nesses alturas piro-me.

Pois bem felizmente nunca usei a bicicleta para esse intuito, e ao fim de 2 anos a dar uma volta de longe a longe com 1 ou 2 amigos, um dia no café apareceu o meu primo (versão gorda) que era pouco chegado na altura, e convidei-o a vir dar uma volta.

O homem acabou por superar as minhas expectativas iniciais e acabámos a dada altura a ter um grupito de 6 pessoas a andar com mais regularidade ao domingo.

Contudo o compromisso do pessoal não era muito e nessa altura eu e o meu primo experimentámos ir andar com o Dar ao Ped@L que conhecíamos de um passeio a Vieira do Minho, o qual o Dar ao Ped@L regressou este ano.

A experiência correu bem e o bichinho de ir pedalando aos domingos manteve-se convosco e começando mais tarde a arriscar em EPICs que quase põem a vida em perigo, Drave que que o diga!!!

No decorrer deste tempo já fiz 3 passeios a Santiago de Compostela, e como a maior parte saberá o nome do meu filho Santiago, deriva também de uma homenagem a essa aventura. De uma forma directa a bicicleta marca a minha descendência.

Devido a questões familiares a verdade é que não desfruto da bicicleta tanto quanto gostaria, e normalmente nas poucas vezes que ando, opto por passeios aqui mais perto da Maia para poder chegar para o almoço a horas, pois normalmente nos domingueiros com os reforços os horários de chegada descambam 😊

Esta minha diminuta presença faz-me ser um elemento do nosso grupo pouco participativo, mas acabo por gostar muito de estar convosco, porque sinto-me sempre bem recebido independentemente da maior ou menor confraternização.

O facto de não haver esta cobrança, em que cada um é livre de fazer o quer, andar nos EPIC/NGPS, ou com outros grupos ou amigos é algo bastante assinalável, pois não havendo esta castração/liberdade, nunca foi impeditiva de fazer que o grupo se mantenha grande com um núcleo duro, em que por cada um que saí outros entram.

Para mim o D&P é um dos principais motivos de andar pelo Facebook, pois permite-me poder viver um pouquinho as aventuras que os elementos do nosso grupo partilham por esse Portugal fora, através das suas fotos.

Para mim pessoas como o Super Mário, Capitão Tomé, Presi Oliveira, Secretário-técnico Valdemar e o Madafoca Leitão são inspiradoras pela jovialidade que transmitem, tendo alguns destes idade para serem meus pais (ou quase)!

Quem me dera chegar à idade deles e de outros tantos com esta força!

Resta-me terminar esta crónica desejando a todos votos de

PS: é dedicada ao César Pinto 😂

#cronica

#degrau16

#luisdoro

E foi assim que começou.

Posted by Valdemar Freitas on 13 de Abril de 2019
Posted in: Crónicas, Crónicas Dar ao Ped@L. Tagged: #crónica #degrau15, #josepaula, Crónica. 1 Comentário

E foi assim que começou.

 

Após alguns anos de inatividade desportiva contínua, a minha filha chega a casa e diz-me :

-“Precisamos de velhotes na equipa de natação.

-Estás louca, eu nunca fui nadador.

-Nada disso amanhã vens comigo precisamos de ter uma equipa completa de Masters e falta um da tua idade.”

Certo é que no dia a seguir fui a Decathlon comprar uns calções apaneleirados (justos e até aos joelhos) e uns óculos e lá fui.

Passados alguns meses fui ao meu 1.º Campeonato Nacional de Natação isto no ano de 2015.

E por este desporto andei até que veio a lesão em Novembro de 2017, uma tendinite que não me permitia nadar nem de fazer os outros desportos que tinha por costume fazer, então lembrei-me da bicicleta que tinha sido do meu pai e que  estava estacionada há alguns anos a apodrecer em casa da minha mãe.

Trouxe a mesma para a Maia , lavei-a e lubrifiquei-a  e no dia 07 de Janeiro de 2018 fui dar a minha 1.ª volta, de Leça da Palmeira até Castro Sampaio.

Mas eu queria era resvalar e no dia seguinte após teclar com o meu amigo Pedro estava eu a fazer uns trilhos na zona industrial da Maia ou seja no meu quintal e aqui começa o primeiro problema…. a bike…pois passaram por mim várias e muito diferentes, rodas grandes, travões de disco, suspensões diferentes, etc.

Durante a semana andei pela Internet, falo novamente com o meu amigo Pedro e este diz que tenho que ir á Ribeiro Bikes, o Sérgio vende-me a Merida em segunda mão.

E logo me convida para ir ao Rojão no sábado seguinte a Covelas dia 21/01/2018. Disse-lhe que daria resposta mais tarde.

Mais umas pesquisas pela net e perante tantos profissionais telefonei-lhe dizendo que ainda não estava preparado para tal desafio, mais um fim de semana a andar sozinho pela zona industrial e nessa semana a minha mulher diz que costuma ir um engenheiro ao serviço dela que mora na Maia e faz BTT ( se ela adivinhasse penso que hoje não seria assim).

De imediato novamente na net a teclar com o engenheiro Leitão, combinamos encontrarmos-nos no sábado em frente à Câmara da Maia e lá fui.

Uns resvalanços, umas travadelas , uns ameaços de tombo, etc. mas cheguei ao fim do passeio inteiro sem quedas e com mais três amigos (Nelson (deixou de ser eng. Leitão), o Hugo e o que foi o meu primeiro mestre o César) e conheci pelo meio o chamado ‘’reforço’’

Despedidas  com um ‘’até sábado’’

Nessa tarde dado que estava todo dorido novamente pela net descobri que já me tinham feito ‘’Madafoca’’ e que teria direito a ser batizado novamente!!

 

Os sábados foram-se passando e aprendi algumas  palavras novas, ‘’desviador’’ , ’’pedaleira”, ‘’cassete’’, ‘’pratos’’, ‘’cleats’’, ‘’single-track’’,  etc..  e com mais amigos novos o Luís Doro, o Ricardo e, aparece isto :

Começo a questionar-me se estaria a altura do tal convite mas um dia  teria de aceitar.

Novo capítulo dentro de alguns meses.

Abraço a todos.

#crónica
#degrau15
#josepaula

 

 

A minha crónica e outras histórias

Posted by Valdemar Freitas on 10 de Abril de 2019
Posted in: Crónicas, Crónicas Dar ao Ped@L, Dar ao Pedal - Grande Porto. Tagged: #crónica #degrau14, #filipelobo. 3 comentários

A minha crónica e outras histórias

Bruuuuuuuum!

Logo a seguir outro trovão

Bruuuuuuuum!

 

– Tens mesmo a certeza que queres ir?

– Tenho…

– Estás a ver a tempestade que está lá fora?

 

Como de propósito, a resposta foi dada com o buzzer da cabeceira.

Os led’s amarelados desenham 5:50 A.M.

 

– Não vás…vais apanhar uma molhadela…

– Agora vou…Tenho tudo pronto.

 

Pernas fora da cama e Upa! Há que erguer. A causa vale.

Pelo meio das colheradas de Kelloggs, “Pim”, “Pim”, Pim” guincha o Messenger

Rio-me com a tirada do capitão Tomé: “Não somos ratos…”

Subliminarmente ordena às tropas que se perfilarem.

Em frente às vidraças, vejo o terraço mais uma vez a ser iluminado num flash pelo clarão de mais um relâmpago.

A cadelita pudenga, atónita, alterna o olhar para mim e para a chuva a cair na relva e inclina a cabeça num misto de reprovação e diagnóstico rápido de insanidade ao madrugador.

Último golo no sumo, beijo na minha senhora que entretanto já adormeceu e ala que se faz tarde para a garagem.

Já na AE, o Sol finalmente rasga o manto cinza das nuvens e acerta-me em cheio na cara.

Sorrio, respiro fundo e sou mais uma vez avassalado de felicidade por saber que daqui a pouco estou no monte com os meus amigos.

 

Crónica!

 

Fui desafiado para fazer uma crónica sobre o Dar Ao Ped@L

Com pouco mais do que um ano de convivência com esta boa malta, que tenho para escrever?

Bem,seja!

Há falta de mais, compenso com a minha pequena história

Desde pirralho, as rodas sempre me acompanharam.

Primeiro a três no triciclo.

Depois a duas na verdinha Órbita com  campainha e dínamo da roda da frente para as luzes.

e depois outra chopper Órbita Crosse cor laranja de roda 16 na frente e 20 atrás, equipada com cubo de mudanças de 3 velocidades, accionadas pelo selector no quadro. Ganda pinta!

Um belo dia num salto no monte numa rampa improvisada com uma tábua assente nas raízes de uma árvore, a aterragem foi mais violenta.

Com uma sorte bestial saí a correr pelo monte abaixo, deixando para trás a desgraçada com o quadro partido em 3.

Directo do monte para o ferreiro, duas casas abaixo da minha, com meia dúzia de soldaduras ficou com uma pintura fantástica, laranja com retoques de preto nas soldaduras.

Assim tipo O’Neal, mas mais foleiro…

Mas a bicha estava já com o karma traçado.

Meses depois, uma marcha-atrás de uma carrinha, encarregou-se de a desfazer mais um pouco.

Com a indemnização do seguro do distraído, comprei a minha 1ª bicla “de corrida”

(trad. “de estrada”)

Passei a fazer percursos cada vez maiores, cada vez mais longe e durante anos era na estrada que andava.

Entretanto com a entrada na faculdade e como estava longe de casa, só ocasionalmente pegava na Esmaltina e o desporto passou a ser outro: a natação,

O retomar da bicla só surgiu anos depois, mas como costumava dizer aos amigos do grupo, comecei a ficar farto de levar espelhadas no cotovelo esquerdo e passei a escolher estradas com muito pouco movimento e até caminhos florestais.

Como será bom de ver, foi uma questão de pouco tempo até comprar a minha primeira semi-rígida “ de monte”

Fui mudando de montada, sempre em upgrade, mas definitivamente o monte, digamos, passou a ser a minha praia.

A chegada ao Dar Ao Ped@l aconteceu casualmente num dia em que conheci os nossos Valdemar Freitas e Mário Dantas num Epic em Penafiel.

Simpaticamente convidaram-me  para “aparecer” e eu lá apareci num Domingo na famosa Peixaria onde conheci o Domingos, o Jorge Bastos, Rui Teixeira e o António Oliveira.

Seguiram-se os Nocturnos à Quarta e os Domingueiros sempre diferentes onde pouco a pouco fui conhecendo cada vez mais amigos desta família: Augusto Tomé, António Oliveira, José Pires,  Armando, Carlos Cunha, Rui Teixeira e Pedro (Rezingão e Rezongão) respectivamente), Sérgio Caban, Zé Paula, Mascarenhas, Hugo Rocha, Martinho, Nuno Almeida, Henrique, Hugo Alves, César, Nelson, Eduardo Batista, Luís Doro e mais uns que me desculpem não referir por esquecimento.

Assisti à oficialização do “Lauto Reforço”, até então mitigado num parco “cafezinho…”

 

1ª visita ao Mineiro, em que o gelado Rei e Senhor Regador acalma as gargantas sequiosas dos bravos guerreiros-pedaleiros.

 

Seguiu-se a minha estreia no Passeio Dar Ao Ped@l.

Montalegre, Junho 2018

Novo passeio D@P

Sistelo, Arcos de Valdevez, Out 2018

Jantar de Natal, onde o grande Valdemar Freitas, me honrou com o símbolo

do DarAo Ped@l, abrindo-me a porta para este grupo.

A crónica já vai longa, mais focada no meu próprio percurso até chegar ao DarAoPed@l, mas convenhamos que tenho pouco mais de um ano de convivência com vocês e por isso pouco tema de conversa.

Inevitavelmente, nestas últimas palavras caíria no “dejá vu” literário, com as palavras mais que batidas sobre amizade, companheirismo, lealdade e outras.

Poupo-vos e não me vou alongar.

Só vos quero dizer que por vossa causa, neste curto espaço de tempo, reencontrei sentimentos de criança que julgava irrepetíveis.

Sim, é verdade.

Por isso, agradeço-vos:

– Levantar-me com as galinhas (esposa “dixit”)

– Ansiedade pela chegada das manhãs de Domingo e noites de Quarta

– Aprendizagem de mecanismos de aquecimento nas manhãs geladas (com dieta forçada de arroz)

– Lições de navegação em águas profundas (até 10cm), normalmente barrentas.

– Aperfeiçoar da técnica do esbardalhanço (o mais vistoso em plena Rua da Constituição)

– Nódoas negras inerentes ao curso anterior

– Conhecer quelhos inimagináveis, alguns ao pé da porta.

– Chegar a cumes com o coração a mil, mas cheio…com tanta beleza a perder de  vista

– Trocar os kilómetros e as médias por paragens à conversa

– Encher-me de lama até aos ossos.

– Pelas gargalhadas

– Pelos abraços sentidos

– Pelos reforços

– Servirem-me de desculpa para as faltas de apetite nos almoços de Domingo

– outras que não me lembro

Abraço, sempre Até já!

Filipe Lobo

#crónica
#degrau14
#filipelobo

 

O meu degrau

Posted by Valdemar Freitas on 31 de Março de 2019
Posted in: Crónicas, Crónicas Dar ao Ped@L. Tagged: #carloscunha, #crónica #degrau13, Crónica. 1 Comentário

 

Crónica em formato pdf – aqui

#crónica

#degrau13

#carloscunha

Dar ao Ped@L por patamares

Posted by Valdemar Freitas on 24 de Março de 2019
Posted in: Crónicas, Crónicas Dar ao Ped@L, Dar ao Pedal - Grande Porto. Tagged: #crónica #degrau12, #mariodantas, Crónica. 1 Comentário

Dar ao Ped@L  por patamares

 

O desafio semanal lançado no inicio do ano, aos membros do Dar ao Ped@L (D&P) para fazerem uma crónica, por patamares, levou-me a escolher como titulo para esta crónica, os tais patamares de uma longa escada, que é o D&P,  um  breve resumo, da longa história que já leva este Grupo.

Os primeiros registos fotográficos, dos 3 fundadores (Oliveira, Mascarenhas e Valdemar) datam de 16.05.2010, num passeio que os 3 fizeram por Matosinhos – põe-te a mexer em bicicleta.

Estes carolas das Águas do Porto, que tinham em comum o gosto de pedalar e tirar umas fotos, decidiram criar um Grupo e juntar mais amigos e fundar o Dar ao Ped@L.

Foi numa sexta-feira, em Junho de 2011, a última do mês, num passeio de bicicleta pela cidade do Porto, no dia de S. João, na altura organizado pela Massa Critica (movimento que apela à utilização da bicicleta em detrimento do automóvel e que se realiza ás sextas-feiras

no final de cada mês), que o António Oliveira, o eterno Presidente do D@P, me convidou para me juntar ao Grupo, tendo-me falado de um possível passeio em btt até Santiago de Compostela.

Foi o mote para logo no fim de semana seguinte, me  juntar  a este grupo de amigos, no Ponto de Encontro, na Areosa.

Depois de ter participado na WBT, a última que se realizou no Porto, em 30.07.2011, comprei  a minha primeira bicicleta de btt, uma Scott Aspect, já preparada para fazer o caminho de Santiago, com alforges.

Deixei de andar sozinho pela cidade, por ciclovias e à beira-mar e ganhei um Grupo de amigos fantásticos, passando a conhecer novos trilhos, abandonando a estrada e passando a rolar no monte, com umas quedas pelo meio, próprias de um aprendiz, sem técnica, com novas aventuras, mas mais divertido, com as passagens por single tracks, descidas assustadoras com pedra, onde ficava com medo, com receio de cair, enfim , novas experiências, compensadas pela  companhia, convívio e ajuda de amigos, quando era necessária.

Vieram os upgrades da bike, com mudança da suspensão a óleo para suspensão a ar, clits, ..enfim tínhamos que evoluir.

O Grupo vai crescendo, com o lançamento da primeira jersey, um site para divulgação das actividades do Grupo, logo a seguir um novo logótipo do Grupo Dar ao Ped@L, que ainda hoje nos acompanha, a bandeira do Dar ao Ped@L.

Dos passeios domingueiros, em que durante a semana se planeava o percurso que iríamos fazer no domingo ou feriado seguinte, com pausa para café durante o passeio, as paragens para apreciar a paisagem e tirar fotos, a idealização de um novo equipamento para o Grupo, foram ideias que se tornaram realidade, não parando o Grupo de crescer.

Lembro-me de no início, haver umas ditas lebres, que desapareciam e deixavam os mais fracos para trás (nos quais eu me incluía) e alguém me ter dito, que não voltava a pedalar connosco, se não esperassem pelo último, senão não fazia sentido andar em Grupo.

Foi nessa altura, que adoptamos o lema “vamos todos e vimos todos” e com o D&P ninguém fica para trás.

Pelo Grupo já passaram muitos elementos, os mais novos, mais cedo ou mais tarde acabam por nos deixar, não tendo paciência para nos acompanhar (dizem que somos muito lentos, fazemos muitas paragens, perdemos muito tempo nos tascos) e partem para novas aventuras (namoradas, filhos ou escolhem outros Grupos mais velozes), mas outros acabam por ficar e vestir a camisola/jersey do D&P, mas são os mais velhos, os dinossauros, os veteranos, que vão mantendo o Grupo unido.

Somos também um Grupo aberto, sempre disponível a acolher novos membros que queiram pedalar connosco.

Não obstante o Grupo ser composto maioritariamente por homens, temos também as nossas meninas que nos acompanham ou acompanharam.

Destaco a Susana Palma, a nossa representante em Coimbra e a Ana Maria, que já nos fez companhia no caminho primitivo de Santiago.

Susana Palma

Ana Maria

O despertar para novas experiências e novas aventuras, desde organizar o 1.º passeio em btt até Santiago de Compostela, a participação em

Eventos de Btt, o 1º Passeio a Fátima, a ideia de se criar um centro de btt em Valongo, termos uma Sede própria,  tendo chegados a aliar-nos  ao Alto Relevo Clube de Montanhismo,  com uma secção de btt, a Organização da -Benção dos Capacetes,  um  dos eventos mais bonitos

do D&P , que teve uma larga adesão de betetistas e que encheu a Igreja de Santa Rita em Ermesinde, o 1.º Evento de Btt aberto a vários participantes, em parceria com a Liga dos Amigos do Museu Mineiro,  a Rota da Zorra, a participação num programa da X Rádio, são factos de destaque do D&P.

A família D&P foi crescendo, com a entrada de novos membros e com novas ideias.

Ainda me lembro da iniciativa do Augusto Tomé ter desafiado o Grupo para a estreia no Circuito NGPS, um evento em autonomia total e acabar por ter apenas o Jorge Oliveira a acompanhá-lo.

Após esta experiência mais membros aderiram ao conceito e passaram também a participar na Caravana NGPS e em 2016 a aderirem também ao GPS Epic Series.

Hoje sou um adepto destes dois conceitos, que em conjunto com o amigo Valdemar Freitas, nos fazemos representar, sempre que for possível, acompanhados também por  outros membros do D&P, não tão assíduos.

Outra das façanhas que me vem à memória, foi o apoio que os Formigas de Ermesinde nos deram ao se juntaram ao Grupo D&P, no 1.º Passeio que fizemos a Fátima, ao nos surpreenderem com um bolo artístico e um reforço espectacular.

Não posso também de deixar de assinalar a surpresa que alguns amigos do D&P (Domingos Queiroz, Jorge Oliveira, António Magalhães) nos fizeram no Caminho Francês de Santiago, quando foram ter connosco ao O Cebreiro, com uma merenda soberba.

A chegada dos dois primos rezingões, Rui Teixeira e Pedro Ferreira,  que vieram dar outro alento ao Grupo, com a organização gastronómica dos reforços domingueiros, com a selecção dos melhores tascos/cafés, que encontram no percurso.

Hoje não há volta domingueira no D&P que não tenha reforço.

Mais tarde os Madafocas, agora convertidos ao D@P, na vertente radical e realizadores dos famosos vídeos de Btt do D&P – Produção Madafocas.

Uma palavra de apreço para o nosso mecânico e o homem dos 10 mandamentos do D&P, Jorge Bastos, com quem tenho aprendido muito.

Os duros Carlos Cunha e o José Pires (o nosso Mama Sume), que apesar das adversidades que enfrentaram recentemente, continuam ao nosso lado, a pedalar.

Muito mais haveria para dizer sobre o Grupo D&P e os seus membros, mas a crónica já vai longa. Se os enumerasse a todos, teria aqui certamente matéria para um livro. Desculpem aqueles que não ainda não mencionei, mas todos são importantes no D&P, cada um com o seu cariz próprio e vão aparecendo, que são sempre bem-vindos.

Paralelamente aos passeios domingueiros, que o Grupo continua participar em eventos organizados por outros grupos, tendo elegido o Circuito NGPS e o GPS Epic Series para a Agenda do Grupo.

Os vendilhões, os rezingões, os down-hillers , os das fininhas, os lambedores de alcatrão, os gajos  da roda grossa, todos convivem no Grupo D&P e durante o ano passam momentos inesquecíveis, organizam vários Passeios para o Grupo, onde reina um salutar convívio, para além do nosso Jantar de Natal.

#crónica
#degrau12
#mariodantas

As bicicletas e as viagens

Posted by Valdemar Freitas on 16 de Março de 2019
Posted in: Crónicas, Crónicas Dar ao Ped@L. Tagged: #crónica #degrau11, #eduardobatista. 1 Comentário

As bicicletas e as viagens

 

Caríssimos companheiros, desta vez calha a mim a elaboração desta mui nobre crónica!

Com muito gosto a faço, desde o recanto do meu lar, depois das minhas miúdas já estarem a contar carneirinhos!…

O Valdemar, sugeriu, e em boa hora, eu abordar o tema das viagens para dar o mote a esta crónica, e realmente era já algo que pensava fazer.

 

O curioso é que realmente passo muito tempo em viagem, fora de casa, longe da família, longe dos amigos, longe das bicicletas…

Mas a realidade é que levo sempre um bocadinho de todos comigo sempre que estou fora!

Acreditem que me dá imenso gosto conhecer e falar com gente nova, de outros países e outras culturas e abordar o inevitável e para mim tópico-de-conversa-de-horas-e-horas-sem-parar que é: BICICLETAS!!!

Adoro quando, inchado que nem um balão e de sorriso rasgado, falo que “no último domingo fiz 50kms com um grupo de amigos, os Dar ao Ped@L (Giving Ped@L, para os estrangeiros) onde passamos por locais fantásticos e… Foto, Foto… e mais uma paisagem, e mais umas bikes, e mais uns gajos de licra, e mais uns sorrisos!…

O que me apercebo é que o ciclismo, BTT ou estrada, é realmente um desporto e uma actividade mundial!.. desde o meu cliente Sueco que, com 60 anos ainda faz 80 a 100 kms pelo menos 3 vezes por semana, ao do Equador que já participou em triatlos, onde o que ele mais gostava era a parte… da bicicleta.. e que pelo menos uma vez por ano sobe uma famosa estrada que vai desde Guayaquil que fica ao nível do mar, até aos 4188 m de altitude, onde só respirar já custa, até ao alemão que vai trabalhar todos os dias de bike, ao dinamarquês que comprou agora uma toda XPTO, em carbono só porque… pode.

Conheço até um da Nova Zelândia com quem grande parte das conversas é sobre colas e sobre o Sam Gaze ter ganho ao Nino Schurter ao sprint em Stellenbosch na Africa do Sul.. estes até já me prometeram um tour em trilhos que eles conhecem e até me emprestam uma bike  vou ter que aproveitar um dia destes!!

A realidade é que realmente a “bike” é mundial, tal como a paixão que sentimos por ela, tal como é a amizade que une todos os que praticamos este espectacular desporto, tal como é a que nos une a nós todos, Dar ao Ped@L.

É com imenso gosto que faço parte deste grupo, onde me sinto aceite e sinto que faço parte, onde sinto que mesmo não estando tão presente como queria, sou sempre bem recebido e onde sinto também que sentem a minha falta.

Já lá vão uns anos que me mudei para Rio Tinto, e onde por gosto comprei uma bicicleta da SportZone só para ver se recuperava mais rápido da lesão que tive quando joguei futebol e parti o tornozelo, longe estava eu de pensar que um vizinho, o Sérgio, me iria puxar para dar umas voltas com uns tipos porreiros que ele conhecia, os Formiga BTT… O Nuno, o Carlos o Nelson e o resto da trupe…

A partir daí há um dia que me dizem, “olha, conhecemos um grupo porreiro, que saem sempre aos domingos, são uns tipos fixes, impecáveis, bonitos e cheirosos, chamam-se Alien Team, e depois há uns ranhosos, os Dar ao Ped@L, que não andam nada de jeito, por isso ninguém fica para trás porque ninguém anda mais devagar que eles!!”

E assim a minha escolha foi feita!…  D@P 4ever!!

Fora de brincadeiras, as casualidades na vida levam a estas coisas, e uma junção destas fez com que me juntasse a vocês, o meu grupo!

Precisava de vocês na minha vida, e ainda bem que vos tenho nela.

Um abraço a todos, e que sejamos todos Felizes, com ou sem as bikes, mas de preferência com elas.

Eduardo Batista

#cronica
#degrau11
#eduardobatista

Querer e não poder

Posted by Valdemar Freitas on 9 de Março de 2019
Posted in: Crónicas, Crónicas Dar ao Ped@L. Tagged: #antoniooliveira, #crónica #degrau10. Deixe um comentário

Querer e não poder

 

Esta cena de pertencer a uma escada de 28 degraus, deixou-me demasiado ansioso.

O que iria escrever à proposta deste desafio.

Ora então cá vai..

O querer e não poder

 

Como sabem, sou um pedalista ou melhor um betetista, agora estradista de tuta e meia, sim podia ser mais do que sou.

As vicissitudes da vida assim me fazem pedalar quando posso e em condições de saúde.

De algum tempo para cá a minha presença tem sido pouca,  em virtude de desamores ou de saúde.

DESAMORES

Para ser sincero, na minha humilde opinião, sem ofender ninguém que pense diferente em relação ao meu ponto de vista, mas também olhando para este assunto de uma perspectiva diferente e sem estar a condenar outras perspectivas, e a considerar todas as opiniões válidas, eu sinceramente acredito que me esqueci completamente do que ia dizer…

SAÚDE

Este esqueleto já andava a dar sinais de uma revisão, mas sempre na expectativa de amanha estar melhor, os meses ou melhor os anos foram passando e “catrapus” já foste Oliveirinha, estaleiro.

Estávamos em pleno Outono mais propriamente Outubro, após uma corrida de 10 km senti uma dor na anca, assim se prolongou por oito dias e cada dia que passava a dor aumentava, até que o raio das hérnias L4, L5 deram um abraço e disseram-me! estás tramado, agora aguenta e vai para o hospital.

Chegado ao hospital privado de Alfena fui atendido por um Dr Ortopedista.

Diz-me ele, então o que o traz por cá! estou a ver que a coisa é feia!! Sim Sr Dr estou com muitas dores na perna e na parte dos rins, ok… ok.. isso deve ser bicos de papagaio ou hérnia lombar, se for isso você está lixado!! nunca mais pode correr e o btt é para esquecer, mas, mas vai fazer uma ressonância magnética aí vemos melhor.

Após a ressonância foi verificado que efectivamente tinha duas hérnias L4,L5..

Ora bem, diz o Ortopedista.. É o que eu suspeitava.. você tem que ser operado de urgência e vou colocar dois parafusos, pois pode ficar imobilizado com a perna esquerda para sempre. Isto…… é para ontem ok!..

Mas Sr Dr eu não tenho outra alternativa!!!! Não infelizmente não.. Ok Sr Dr. Desculpe eu quero ouvir uma segunda opinião ( dialogo entre a minha esposa e o Sr Dr ) ,”o discurso muda radicalmente” sim, sim pode e deve, mas vamos pensar em ocupar ( reservar) a sala de operação.

Ouvida uma segunda opinião de um NEUROLOGISTA a opinião é TOTALMENTE diferente.

Primeiro fazer tratamento para evitar operação, caso não resulte aí sim terá de ser necessário à operação.

Tratamento feito as dores continuavam, a ” faca” espera-me.

Marcada a operação e com um grande ” cagaço” lá fui eu para o matadouro.

Feita a operação menos evasiva e sem parafusos! apresenta-se o soldado cabo sem lesões e com os pés a mexer.

Decorridos trinta dias após a operação apresentei-me perante o Sr Dr Prof Paulo Pereira para saber o meu estado de saúde.

Foi com grande alegria que recebi a boa nova, sr Oliveira pode andar de bicicleta, pode correr! mas só daqui a uns mesitos.

Se o seu amigo Ortopedista o tem operado a sua vida activa já era!!!.

Saiu-me novamente a lotaria… meu Deus como ele é bom para mim.

Como estou num período, celibato e introspecção, quero tanto mas não posso pedalar.

Tenho saudades do grito ” ai queres monte”

Tenho saudades do grito ” bamos pró monte c@r&lh€”

Tenho saudades de vocês..

É frustrante querer e não poder.. É frustrante ter que oprimir um sentimento que anseia em crescer a cada dia que passa. É como se o desejo o alimentasse, como se fosse vento que ateia uma fogueira.

É frustrante ficar no silêncio quando todo o meu corpo grita de desespero. Mas não posso, não posso… Tenho que empurrar tudo isto e ficar vazio.. vazio como o nada, cheio de vazio em mim. 

Mas eu quero, e quero querer…querer e não poder

O vosso eterno Presidente ( PRÈsident )

António Oliveira

#crónica
#degrau10
#antóniooliveira

O segundo dia. Lendas, sonhos, narrativas.

Posted by Valdemar Freitas on 2 de Março de 2019
Posted in: Crónicas, Crónicas Dar ao Ped@L. Tagged: #crónica #degrau09, #jorgeoliveira. 1 Comentário

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#crónica
#degrau09
#jorgeoliveira

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